quarta-feira, dezembro 30, 2009

Trevo da sorte

FELIZ DÉCADA 2010 PARA TODOS VOCÊS
COM A COR VIOLETA TRANSMUTADORA


Para início de 2010, procure um trevo de quatro folhas

Lua de Dia


Lua de Dia sobre vinha vindimada

terça-feira, dezembro 29, 2009

Para relaxar

Surpresas do Tempo

A outra surpresa, não muito nítida, foi este passarinho pousado na minha magnólia em botão.
Parece uma escrevedeira amarela. Não deve ser, mas gostaria que fosse.

domingo, dezembro 27, 2009

Surpresas do Tempo






Em tempos plantei esta magnífica magnólia, mas nunca tive a oportunidade de a ver em flor, pois nunca posso estar lá quando isso acontece, por alturas de Fevereiro.
Este ano a natureza e o tempo fizeram-me duas surpresas: floriram mais cedo alguns botões e a lua diurna iluminou-a para mim.

sábado, dezembro 26, 2009

Naturaleza




O que será aquilo preto e amarelo, escondido e muito atento, no meio da vegetação?
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sexta-feira, dezembro 25, 2009

Rolas Turcas em Vinha Vindimada


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Rolas Turcas em Vinha Vindimada e Podada de Verde Tinto

quarta-feira, dezembro 23, 2009

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Imagem retirada de www.animeseuespaco.com

domingo, dezembro 20, 2009

Acabo de descobrir uma nova palavra em inglês:
Christmasochist

Designa aquelas pessoas que odeiam o Natal, mas continuam a comemorá-lo como se gostassem de o fazer ou como se fossem obrigadas.


sábado, dezembro 19, 2009

Pare para ver isto

terça-feira, dezembro 15, 2009

Caminhos da Terra

Terra

sábado, dezembro 12, 2009

Segunda década do terceiro milénio

Caros amigos:
Aqui vamos nós a caminho da segunda década do terceiro milénio, século XXI.
Sinto-me muito feliz, pois este é que é o meu tempo. Quando era muito jovem sentia-me completamente desfasada de tudo, agora sinto-me mais de acordo com a era em que vivo.
Todos aqueles que, como eu, se sentiram muito satisfeitos por chegarem ao ano 2000, estarão a passar pela situação habitualmente exclusiva dos muito jovens e das crianças: a alegria e o orgulho de estar um ano mais velho.
Feliz Década para todos.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Náufraga

Fecho os olhos e...
Vejo.
Estou a nadar no Oceano. É noite, mas felizmente é uma noite quente de Verão.
Sou uma náufraga. O navio em que navegava perdeu-se. Eu também. Não sei onde estou.

Vejo ao longe uma pequena luz. Tenho a impressão de que a terra deve ser para ali.
Nado com mais energia. Respiro com força. Quero viver. Sobreviver.

A luz ao longe torna-se maior.
E se for um farol? Se for um farol, talvez em volta haja escolhos. Ondas poderosas quebrando-se nos rochedos com grande fragor, atirando para as pedras agudas tudo o que flutue. Como eu.
Os faróis são para os navios, não para os náufragos que vão para a terra a nado... talvez...

Talvez ao lado do farol haja uma praia onde a rebentação das ondas seja doce e tranquila.
Vou em direcção ao farol, mas voltarei um pouco à direita. Ou à esquerda? Tenho de decidir rapidamente. À direita. Já decidi. Seja o que Deus quiser. Talvez eu tenha ainda uma missão a cumprir. Talvez não seja o fim.

Vou conseguir. Acho que sim. Não estou ainda demasiado cansada. Paro um pouco. Volto-me de costas. Descanso. Respiro pela boca. Ofegante. Mantenho o rumo. Vou conseguir.

Abro os olhos e vejo: estou na piscina do ginásio das Amoreiras. A chuva cai torrencialmente sobre o elegante tecto de vidro, escorre pelas paredes, inteiramente feitas de vidro. É Inverno, mas a água morna, suave e doce acaricia-me a pele. Não é por acaso que é um ginásio muito caro...

Lá fora brilham as luzes das montras do Natal. Não se vêem, claro, mas vão mudando de cor na torrente da chuva que tudo anula, transformando o presente imediato noutro tempo qualquer.

Bem, eu acredito na reencarnação. Se calhar isto aconteceu-me noutra vida. Talvez esta tenha sido uma das muitas vezes que morri no mar, nadando em direcção ao infinito oceano, atrás de algum navio, julgando dirigir-me para terra.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Por razões que desconheço, aparecia na barra de vídeos um grupo musical foleiríssimo que, obviamente, não escolhi.
Por esse motivo eliminei os vídeos até ver...

Mar, outra vez


Mar visto da Terra

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Santa Bárbara

Hoje é dia de Santa Bárbara, a minha santa favorita. Morreu muito jovem, como se vê na imagem.
A Ematejoca colocou no seu blogue uma bela música revolucionária que fala dela, por ser a padroeira dos mineiros (além de outros, quase todos os que lidam com explosivos). É também padroeira das tempestades (não sei se se diz assim, ou se há outra palavra para mencionar este aspecto).
Como é que uma jovem, quase criança, pode ter chegado a ser uma das principais santas da Igreja Católica e ser padroeira de tudo isto?



O vídeo abaixo é o hino dos mineiros, um belo hino, dedicado a esta Santa. Foi inspirado por um acidente numa mina espanhola, num poço chamado Maria Luísa. A música chama-se Santa Bárbara Bendita ou En el pozu Maria Luisa.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Capela visigótica




Capela visigótica, anterior à nacionalidade, perto de Armação de Pêra, Algarve.

segunda-feira, novembro 30, 2009

Caminhos da Terra

quinta-feira, novembro 26, 2009

Arte Sacra Contemporânea


Existe, de facto, na Bíblia, um mandamento que diz:
“Não farás para ti imagem de escultura, Nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, Nem em baixo na terra, Nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto...” Ex 20.4,5

A Igreja Católica ignorou regiamente este mandamento e outras afirmações do género, ao contrário de quase todas as religiões cristãs (protestantes, ortodoxas) e foi aí que acertou. Pelo menos nisto, não há dúvida: a arte europeia e depois pan-europeia deve-lhe muito e quase tudo.
Agora, o Papa Bento XVI (como vocês sabem, sempre gostei dele) decidiu convocar os artistas para que de novo haja uma simbiose entre a Religião Católica e a Arte.

Há também uma revista de arte muito interessante, portuguesa, com a particularidade de estar no Facebook e de ter actualização quase contínua e alguns convites para eventos. Com gente bem disposta, informal e alegre.
Está prestes a sair o número de Dezembro. Tem uma parte dedicada a leilões.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Quadrinho



E este foi o quadrinho que comprei, uma pequena pintura (óleo sobre tela) de Rui Coutinho, artista que nem conhecia.
Acho-o lindíssimo e reparem no pormenor de as bordas do quadro também estarem pintadas, continuando o rio, ou o mar e também as nuvens e a terra... nem se pode emoldurar...
Já está dependurado no meu quarto, para eu o ver bem, antes de o colocar na sala para todos o verem.

domingo, novembro 22, 2009

FIL ARTE LISBOA 2009



Há sempre uma peça que impressiona mais. No meu caso é quase sempre uma peça de escultura. No caso desta feira, julgo que é sempre escultura, como na Bienal de Veneza me parece ser mais vídeo ou instalação.
Neste caso foi isto: " O Vaga-mundo e o Vira-lata". Os outros dados estão na última foto do post.

sexta-feira, novembro 20, 2009

FIL ARTE LISBOA 2009




Muito interessante esta artista coreana MiHei, tive vontade de comprar uma caixinha destas.
Têm fotografias dos dois lados e também se podem expor dos dois lados, de maneira que vemos uma sobreposição das duas, que as imagens não mostram bem. Algumas ainda têm pequenos poemas da artista, escritos em francês. Ficou muito envergonhada quando a fotografei.

A obra não está nada favorecida neste post, mas pelo menos chamo a atenção para ela. A FIL está muito boa, vale a pena ir lá até segunda-feira inclusive. Claro que se vão perdendo coisas, por exemplo, eu já trouxe o meu quadro.

domingo, novembro 15, 2009

ARTE

Fui ver à Culturgest esta exposição de Jos Gruiter (Geel, Bélgica, 1965) e Harald Thys (Wilrijk, Bélgica, 1966). CLICAR AQUI

É o tipo de exposição/vídeo que pode ou não inspirar-nos, pois mostra o que de adormecido e de impessoal e de fingido há nas relações humanas. Não já o fingir que se gosta, mas o seu oposto, o fingir que não se vê, que não se sente, próprio da actual "sociabilidade" europeia.

Enquanto assistia à projecção, sentada nas escadas da sala e sozinha no escuro, ocorreram-me estas ideias / palavras, que fui dizendo em vol alta:

Non, je ne suis pas un cadavre exquis, je suis seulement un cadavre.

Sim, eu gostaria de buscar o mar impoluto
Um mar que não existe...

sábado, novembro 14, 2009

Perguntar às estrelas

Não pergunte às estrelas o que deve fazer.
Surpreenda as estrelas, fazendo o que lhe apetece

segunda-feira, novembro 09, 2009

Sinceridade não é sinónimo de rudeza II

Quando coloquei o post com este título, apareceram comentários acalorados, embora poucos.
É por me parecer importante esta reflexão na nossa sociedade que volto a levantar a questão.
A Denise, que ainda não conhecia, escreveu isto:

Aqui no Brasil diversas vezes as pessoas confundem sinceridade com grosseria. Fica sempre a dúvida: ser educado é ser falso? Mas eu concordo contigo... ser educado é ser educado, e ser grosso é ser grosso, educados ou não. Abraços

É claro que eu não me referia ao Brasil, mas temos tanta coisa em comum... gostaria de ouvir outras opiniões sobre o assunto, por me parecer que somos todos massacrados com "ideias" como esta, o que a Rekoa exprime bem no comentário que fez.
Deveríamos apreciar a delicadeza, a sensibilidade, estamos numa época em que se diz que devemos ter pensamentos positivos, exprimir afecto, amor, etc., mas basta um burgesso deitar cá para fora uma grosseria para logo nos parecer que é superior a muitos outros.

Já agora, conto um episódio que se passou comigo num paquete de cruzeiro, tendo eu apresentado queixa da criatura "sincera".
Estávamos a fazer a simulação de abandono do navio, que demora sempre bastante tempo e dirigíamo-nos para os botes salva-vidas, quando uma criança comentou, receosamente:
- Se isto fosse a sério, Ao fim de tanto tempo, já o navio se tinha afundado.
Responde um burgesso da tripulação, um marinheiro:
- Ó filho, se isto fosse a sério eu já não estava aqui, já me tinha safado, como me safei doutras vezes. - E começou a contar que já tinha escapado por um triz, mas segundo a filosofia do "salve-se quem puder" e não, nunca, tentando ajudar os outros.
A mãe da criança agradeceu a sinceridade e honestidade da resposta, realmente muito instrutiva para uma criança. E para todos nós.
O meu modo de agradecer a "sinceridade e honestidade" desta resposta foi apresentar uma queixa contra o homem. Não sabia o nome, mas todos os tripulantes sabiam quem era o único "capaz" de dizer estas coisas. Se fossem todos assim...
Talvez devido a esta adorável "sinceridade", houve uma senhora que desmaiou de medo.

quinta-feira, novembro 05, 2009

segunda-feira, novembro 02, 2009

Zenith no Zénith

Este é o navio Zenith, no Cais da Rocha, no zénite da tarde.

quinta-feira, outubro 29, 2009

Sinceridade não é sinónimo de rudeza

As pessoas brutas, quando são sinceras, são brutas.
As pessoas delicadas, quando são sinceras, são delicadas.


Parem de dizer que uma pessoa é pouco sincera porque é querida e de elogiar as pessoas brutas chamando-lhes sinceras. A sinceridade não é sinónimo de rudeza. Nem é necessariamente uma qualidade.

domingo, outubro 25, 2009

The Light of Peace

Ainda nem entendi bem o que é isto, mas gosto.
Todas as pinturas com este título são do mesmo sítio (um certo farol) e são da autoria de Thomas Kinkade.

quinta-feira, outubro 22, 2009

A casa maravilhosa


A casa maravilhosa

Era uma casa maravilhosa. Por fora, parecia que ia cair, de tão velha.
Antes de nós lá chegarmos, tínhamos de atravessar um lodaçal muito grande e ficávamos com os sapatos cheios de terra e de lama. Quando entrávamos na nossa casa, tínhamos que calçar pantufas porque a vizinha de baixo já era muito velha e não aguentava o barulho dos nossos passos. Lá dentro, nós tínhamos uma inclina também africana como nós, mas é claro que a gente não podíamos nunca entrar no quarto da inclina. Mas depois, quando já estávamos lá dentro, todos de pantufas, a casa era o lugar mais maravilhoso do mundo. Éramos todos pretos, lá dentro. Mesmo a inclina. E estava quentinho...

Até que um dia... a inclina chegou a casa e atirou-se para cima da mesa, a chorar. Tinha perdido o emprego.
- Estou farta disto. Não aguento - dizia, na sua voz rouca - vou voltar para África! estou farta.
Então, a minha mãe disse:
- Se tu vais voltar para África, então nós temos de nos mudar para uma casa mais barata e mais pequena, porque, sem a tua renda, não podemos pagar esta renda.
E então assim foi. Mudámos para um pequeno apartamento. Era mais moderno, não tinha lama, não tinha a vizinha velha a reclamar por causa do barulho. Mas havia um problema.
É que a inclina tinha pago uma calção quando foi morar connosco. E quando nós nos mudámos para a casa nova, tivemos de a levar, para ela se gozar da calção que já estava paga, claro.
Como ela tinha pago uma calção por um quarto onde estava sozinha, então nós tivemos que dormir todos apinhados na sala, para ela poder gozar a calção no único quarto da casa.
- Agora adivinhe, setôra!!
- O quê?
- Adivinhe!!!
- Não sei!
- A inclina gostou tanto da casa nova, que lhe passou a raiva. Arranjou um emprego novo e ficou na mesma a viver connosco.
- Eu sempre me dei bem com vocês. Já estou habituada... E, portanto, fico aqui.
- Não é engraçado, setôra?
- Bem, engraçado...eu... pois, é muito engraçado!

N:B:: Vou colocar este texto no Terra, porque aqui pouca gente o lê.

terça-feira, outubro 20, 2009

Ohhhhh!

Parece que ninguém quer ouvir a minha história. Não digo. Não digo. Prontos!

segunda-feira, outubro 19, 2009

Histórias verdadeiras, mas verdadeiras

Hoje * fui de "boleia" às sete e trinta da manhã para o meu trabalho. Como estava inspirada, fui todo o caminho a contar histórias. Não histórias inventadas, mas verdadeiras. Tão giras!
Lembrei-me, então, que as podia também contar aqui. Todo o mundo gosta de me ouvir contar histórias.
Fica para quando tiver falta de assunto.

Por exemplo, a história da casa maravilhosa.
Peçam-me que conte a história verdadeira da casa maravilhosa.
Só a conto se vocês pedirem.

*Nota: o hoje pode não ser hoje.

sábado, outubro 17, 2009

Navegar



Parece-me que fui feita para navegar, mas só descobri isso recentemente.
Este é o Príncipe Perfeito, um navio que já fez viagens para as ex-colónias e que começa agora a fazer pequenos cruzeiros no Tejo. Vou colocar mais fotos, tanto aqui como no Terra.
Luís Miguel: O Santíssima Trinidad, do qual tenho fotografias, muito procuradas, no meu outro blogue, deve ser maior do que este, não é?

Afinal, o Luís miguel Correia, grande entendido em navios, acaba por esclarecer que este não é o paquete que fazia viagens para África. De facto, O Santíssima Trinidad, cuja réplica fotografei no porto de Málaga e que foi o maior navio do mundo no seu tempo, é bem maior.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Música New Age

Encontrei no Facebook estes vídeos de Karunesh, que não conhecia. Aconselho os dois: o Facebook e Karunesh. É bom ver com o ecrã completo: para quem não sabe, clica-se por cima do vídeo, que aumenta, outra vez por cima e depois no "rectângulo" com ângulos redondos. LOL!
Só não sugiro que fechem os olhos, porque as imagens são belíssimas.
PS.: Há duas sequências de vídeos: uma da cantiga Alfonsina, cantada por Mercedes Sosa e outros, outra de Karunesh. Esperando um bocadinho, elas alternam.
Também se podem gravar em DVD e ver na televisão.

domingo, outubro 11, 2009

Orgulhemo-nos da Língua Portuguesa e do Mar


Se temos alguma obrigação nacional ou nacionalista ou patriótica ( e cada uma destas palavras quer dizer uma coisa diferente, todas elas cheias de mais palavras e de mais ideias)...

Se temos alguma obrigação nacional ou nacionalista ou patriótica, é a de sermos fiéis ao mar e à língua portuguesa. Houve muitas pessoas, ao longo da história, que foram envolvidas em tudo isto.
Não devemos permitir que esta terra seja uma coutada de oportunistas. (O próprio Salazar tinha ideais, coitado!)
Não devemos aceitar esta cambada de medíocres à frente dum país que, sendo pequeno, se orgulha de ter sido grande e se envergonha de não ser tão bom quanto podia e devia ser agora, num projecto europeu.
Não permitamos que as espertezas saloias sejam o rosto do nosso país que é o "rosto" geográfico do Continente Europeu.

terça-feira, outubro 06, 2009

Quem diabo é Deus?

A conselho de uma muito jovem amiga, ando a ler a "Fórmula de Deus" daquele jornalista...
Parece-me que os seus livros são reportagens muito exaustivas e parcamente romanceadas sobre um determinado assunto. Este assunto, neste livro, são mesmo vários: a origem do universo, o seu fim possível, a existência de Deus, Einstein e a bomba atómica, a CIA, o Hezbolla, os xiitas e os sunitas e um tipo caracterizado como parvo, que é a personagem central.
Apesar de tudo o que aqui escrevo, estou a gostar. Como não gostar? São assuntos interessantes e/ou da ordem do dia...
E acho que percebi aquela coisa do Big Bang, que nunca tinha entendido.
Mas não me venham com histórias: para além da vertente claramente comercial do livro, (que o tornará interessante em todo o mundo, sobretudo se a Oprah gostar dele, o que é pouco provável), o que vai este livro acrescentar ao panorama literário, seja ele português, europeu ou mundial?
Nada mesmo, julgo eu.

sábado, outubro 03, 2009

A beleza da Terra


Dentro da biblioteca do navio havia esta cena campestre, que nos fazia pensar na beleza da terra. De resto, nos navios há quase só pinturas e gravuras do mar e de barcos.
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quinta-feira, outubro 01, 2009

Outro Koan

O Silêncio Completo
Quatro monges decidiram meditar em silêncio completo, sem falar por duas semanas. Na noite do primeiro dia a vela começou a falhar e então apagou.
O primeiro monge disse, "Oh, não! A vela apagou!"
O segundo comentou, "Não tínhamos que ficar em silêncio completo?"
O terceiro reclamou, "Por que vocês dois quebraram o silêncio?"
Finalmente o quarto afirmou, todo orgulhoso, "Aha! Eu sou o único que não falou!"

segunda-feira, setembro 28, 2009

Navegar


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sexta-feira, setembro 25, 2009

Foto


Às vezes fazem-se fotografias como esta. O mar à noite ou fim de tarde. As diferentes variações de luz e cor fazem aparecer figuras.
(Não parecem uns olhos e uma boca?)Posted by Picasa
Fotografia do Oceano Atlântico tirada dum navio em alto-mar à noite.

terça-feira, setembro 22, 2009

Amizade, Verdade, Autenticidade, etc.

Ainda existe amizade à primeira vista e sem interesse.
Ainda existe simplicidade e autenticidade nas relações
E é isso que estamos todos a precisar de saber, se até nos bichos existe tudo isso, imagine como poderia ser nos humanos: como pode vir a ser, quando aprendermos a ser humanos.
(Isto não pretende ser um poema, nem nada no género).

Ver aqui, aqueles a quem não mandei mail.

http://video.msn.com/video.aspx?mkt=en-US&vid=17f4bc71-7c71-4d28-9788-c9484d54b7f0

Ao princípio, enganei-me a postar o vídeo, mas já rectifiquei. Começa por publicidade, mas é esperar um nadinha.

domingo, setembro 20, 2009

Rentrée



Para o ano que agora se inicia, mais do que em Janeiro, fiz o seguinte voto, ou o seguinte projecto: Criar o vazio. Preencher o vazio com a minha alegria. Afinal, é o que fazem todos os pobres deste mundo. E também os outros seres. Flores, bichos...
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sábado, setembro 19, 2009

Casa poema


Pesa a sentença atroz do algoz ignoto
Em cada cerviz néscia. É entrudo e riem,
Felizes, porque neles pensa e sente
A vida, que não eles!

De rosas, inda que de falsas
Teçam capelas veras. Breve e vão é o tempo
Que lhes é dado, e por misericórdia
Breve nem vão sentido

Se a ciência é vida, sábio é só o néscio.
Quão pouca diferença a mente interna
Do homem da dos brutos! Sus! Deixai
Brincar os moribundos!

Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa

Variantes: v.1- Pesa o decreto atroz do fim certeiro./ Pesa o decreto igual do fim diverso
Último: Leixai / Deixai viver os moribundos
(Mais pormenores na fotografia, se ampliada).

É este o poema que decora todas as paredes da Casa Fernando Pessoa, transformada numa casa-poema. Ver o meu outro blogue nesta data (19/09/09).