domingo, maio 30, 2010

A chama que lava



Luz violeta: a chama que lava.
Isto é para meditar, isto é, para ouvir tranquilamente, como se acreditasse no que diz...
Talvez seja verdade... talvez dê para descontrair... talvez...

quinta-feira, maio 27, 2010

"A tristeza é um muro entre dois jardins"



"A tristeza é um muro entre dois jardins" Khalil Gibran

quarta-feira, maio 26, 2010

L'amor che muove il sole e l'altre stelle

"L'amor che muove il sole e l'altre stelle"

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Traduzido:
O amor que move o sol e as outras estrelas

Tendo vivido no Século XIII, este poeta exprime ideias que são hoje consideradas "New Age".
Como esta.

sexta-feira, maio 21, 2010

Sintra: a pedra e a carne




“Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa, 


"Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.

Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem conseqüência,

Sempre, sempre, sempre,

Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma, 


Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida..."


Fernado Pessoa “ Ao volante do Chevrolet pela Estrada de Sintra”

Confesso que partilho com o Tio Fernando esta inquietação a respeito do sonho e a respeito da estrada deserta. E a respeito de quase tudo, mas não a respeito de Sintra nem de Lisboa, que amo.

E sobretudo a respeito de conduzir um Chevrolet. Ou qualquer outra viatura.

Tenho amigos virtuais altamente ecológicos, mas não tão ecológicos que não conduzam um automóvel, como eu (ao contrário de mim), que não conduzo nenhuma coisa com rodas, excepto uma bicicleta com rodas.

E tenho amigos e/ou/ conhecidos que conduzem automóveis de certas marcas, julgando que alguém os ama por isso.

Eu e eles temos isto em comum: eu já desisti, por incapacidade, talvez, de conduzir uma viatura, eles já desistiram, por incapacidade talvez, de serem amados por aquilo que não está na coisa com rodas e motor. Nem na marca.

Eu e eles pedimos a reforma por invalidez: eu nas coisas com rodas, eles no amor propriamente dito. Eu no amor só a quatro mãos... eles no amor só a quatro rodas.

Mas…O que é o amor?! - Essa (Eça) é outra questão.

É melhor falarmos de Sintra.

domingo, maio 16, 2010

O Tempo das Cerejas (outra vez)



Escrevo todos os anos alguma coisa sobre as cerejas, que adoro, não só pelo sabor, mas também pela sua beleza e raridade.. Ou posto fotografias.
Esta canção francesa foi composta em 1866 e é associada à Comuna de Paris. Letra de Jean-Baptiste Clément, música de Antoine Renard.

Letra

Quand nous chanterons, le temps des cerises
Et gai rossignol et merle moqueur
Seront tous en fête.
Les belles auront la folie en tête
Et les amoureux du soleil au coeur
Quand nous chanterons, le temps des cerises
Sifflera bien mieux le merle moqueur.

Mais il est bien court le temps des cerises
Où l'on s'en va deux cueillir en rêvant
Des pendants d'oreilles,
Cerises d'amour aux robes pareilles
Tombant sous la feuille en gouttes de sang.
Mais il est bien court le temps des cerises
Pendant de corail qu'on cueille en rêvant.

Quand vous en serez au temps des cerises
Si vous avez peur des chagrins d'amour
Evitez les belles!
Moi qui ne crains pas les peines cruelles
Je ne vivrai point sans souffrir un jour.
Quand vous en serez au temps des cerises
Vous aurez aussi des peines d'amour.

J'aimerai toujours le temps des cerises
C'est de ce temps là que je garde au coeur
Une plaie ouverte.
Et Dame Fortune en m'étant offerte
Ne pourra jamais fermer ma douleur,
J'aimerai toujours le temps des cerises
Et le souvenir que je garde au coeur.

Couplet ajouté pendant la guerre de 1871

Quand il reviendra le temps des cerises
Pendores idiots magistrats moqueurs
Seront tous en fête.
Les bourgeois auront la folie en tête
A l'ombre seront poètes chanteurs.
Mais quand reviendra le temps des cerises
Siffleront bien haut chassepots vengeurs.

terça-feira, maio 11, 2010

sábado, maio 08, 2010

Lisbon By Night

Ontem, 7 de Maio de 2010



quinta-feira, maio 06, 2010

Cajuína

Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina


Sempre gostei desta música. Antes de haver internet não percebia nada da letra, o que contribuiu para o meu gostar dela. Confesso que agora não entendo muito mais. Também dá para dançar. Para quem gosta de dançar...