domingo, novembro 15, 2009

ARTE

Fui ver à Culturgest esta exposição de Jos Gruiter (Geel, Bélgica, 1965) e Harald Thys (Wilrijk, Bélgica, 1966). CLICAR AQUI

É o tipo de exposição/vídeo que pode ou não inspirar-nos, pois mostra o que de adormecido e de impessoal e de fingido há nas relações humanas. Não já o fingir que se gosta, mas o seu oposto, o fingir que não se vê, que não se sente, próprio da actual "sociabilidade" europeia.

Enquanto assistia à projecção, sentada nas escadas da sala e sozinha no escuro, ocorreram-me estas ideias / palavras, que fui dizendo em vol alta:

Non, je ne suis pas un cadavre exquis, je suis seulement un cadavre.

Sim, eu gostaria de buscar o mar impoluto
Um mar que não existe...

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