sábado, novembro 25, 2006

Imaginem Vocês

Imaginem Vocês que este blog foi criado apenas porque, como disse na ocasião, perdi o caderno em que costumava escrever um diário.
Como se me tinha acabado o papel, passei a escrever aqui. Isto foi em Abril.
Ontem, ao procurar um livro, encontrei o dito diário de papel.
Logicamente, vou deixar de fazer este blog, claro!!!!!!!!
(A NÃO SER QUE VOCÊS ME PEÇAM PARA CONTINUAR). O que está entre parêntesis não tem importância nenhuma.

Esta Terra

Hoje de manhã acordei em Lisboa.

Chovia torrencialmente.

À ida para o trabalho vi o Tejo por entre as cortinas de chuva
No meu trabalho vi o mar e as gentes que lá se encontravam por entre as cortinas de chuva
Ainda bem que eu não nasci nesta terra!
Ainda bem que a vejo como um lugar de aventura, sempre novo,

segunda-feira, novembro 20, 2006

Do que não cantarão as aves do dia?

Gosto de ouvir a chuva a cair assim, com força, lavando o ar, as árvores… as paredes, os telhados,
Mas para onde foram os pássaros?
Estarão molhados, nos ramos, debaixo das folhas,
Transidos, tremendo, no medo da água torrencial?

Do que não cantarão os pássaros do dia?

quinta-feira, novembro 16, 2006

Isto

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Mar

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On the road again

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domingo, novembro 12, 2006

As Minhas Escolhas FIL: Arte Lisboa

No ano passado, na Bienal de Veneza, gostei particularmente de instalações de vídeo, que foi o que de mais moderno e mais conseguido me pareceu encontrar por lá.
É, pois, uma grata surpresa encontrar na FIL: Arte Lisboa obras de pintura e escultura mais convencionais, que me agradaram muito e que partecem indicar um caminho de regresso ao figurativismo naturalista.
As de Leonor de Castro, creio que estão na Galeria S. Francisco.

De Leonor de Castro FIL: FIL: Arte Lisboa

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De Leonor de Castro FIL: FIL: Arte Lisboa

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FIL: Arte Lisboa: De Martinho Costa

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FIL: Arte Lisboa: de Maurizio Savini

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sexta-feira, novembro 10, 2006

Comments

Por lapso, cliquei numa coisa qualquer, que, por lapso, impedia as pessoas de fazerem comentários directamente. Agora já podem.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Para a Sandra

O poeta deve ser alguém que sempre viveu no exílio
talvez debaixo das japoneiras ou das magnólias em flor,
talvez longe da pátria, ou, mesmo, pior ainda:
quem sabe, talvez na pátria

O Conhecimento do Deserto

Julguei ter conhecido o deserto, até ao dia em que olhei, por acaso, para o fundo dos olhos dela.
Nesse dia descobri, enquanto olhava para baixo, que o meu deserto era o lugar das caravanas de passagem, o das colinas mutáveis, douráveis ao nascer e pôr do sol, o deserto das miragens, o lugar de onde se sonha a água, de onde se anseia a frescura e a abundância das chuvas torrenciais.


E o deserto dela era apenas a sede.
Sinto ternura por tudo o que começa e por tudo o que termina
talvez, por exemplo, a juventude e a velhice

quinta-feira, novembro 02, 2006

mas o exílio é quase sempre mais belo do que a pátria

nádia / grace

quarta-feira, novembro 01, 2006

Todos Os Santos

Pensamento deste dia, 1 de Novembro:
Será este mundo assim tão bom, para nós termos pena daqueles que partiram, ou dos que estão para partir?
Creio que o melhor deste mundo são as sensações de prazer, mas é preciso ter um corpo saudável para as sentir. E poucas preocupações...