domingo, dezembro 31, 2006

Lua de Lisboa de Dia

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sexta-feira, dezembro 29, 2006

E, JÁ AGORA...

"VOU PASSAR O DIA A SINTRA POR NÃO PODER PASSÁ-LO EM LISBOA
MAS QUANDO CHEGAR A SINTRA TEREI PENA DE NÃO TER FICADO EM LISBOA"

TIO FERNANDO (CITADO DE MEMÓRIA, TALVEZ MAL, É O MEU MODO DE LER)
ISTO É INCRÍVEL! NUNCA VOS ACONTECEU CHEGAR A SINTRA E TER PENA DE NÃO TER FICADO EM LISBOA?
TENHO INVEJA DOS GATOS, QUE ADORAM ESTAR ONDE ESTÃO. MAS NÃO INVEJO NADA A SUA INCAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO A OUTROS SÍTIOS…
NEM A FALTA DE ESPÍRITO DE AVENTURA DE CERTOS VIVENTES.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Concurso

Quem foi o Tio Chiado

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Lisboa by Night com Luzes

 
 
 
Chiado

Concurso: Alguém sabe quem foi o Chiado? Posted by Picasa

Feliz Natal

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Lisboa by night com luzes.
Castelo de S. Jorge ao fundo

domingo, dezembro 17, 2006

Veneza: Grand Canal



Veneza: Grand Canal
Turner

domingo, dezembro 10, 2006

Sobre a Morte

Ouvi outro dia um tio meu dizer assim: " eu qualquer dia tenho que me ir embora". Referia-se à morte.
Há muito tempo não ouvia esta expressão, que, agora à distância, me parece muito bonita: a morte encarada como um regresso a casa. E é uma expressão comum, como se fosse evidente.
Será particularmente interessante para quem nunca sentiu que tivesse uma casa. Pelo menos neste mundo.

À memória do meu pai (e de Mozart): 4 de Dezembro

Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.

O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.


Fernando Pessoa in "Iniciação"

sábado, dezembro 09, 2006

Autobiografia

Fui uma pessoa livre
Sou uma pessoa livre

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Desenho meu a carvão: Terra Imunda

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Acho que ficou por baixo a imagem da 1º versão.

domingo, dezembro 03, 2006

Sobre o Mar

Ando a descobrir o prazer de ler livros fantásticos, que, ou nunca li, ou esqueci.
Isto em parte por estar farta dos romances históricos, que seguem a "receita para fazer literatura original com pouco trabalho", do nosso caro Garrett.
O meu recém-renovado interesse pelo mar levou-me a descobrir, ou talvez a redescobrir Jack London e Conrad.
Encontrei o livro “The Rover” numa tradução francesa e estou a delirar, tanto com o livro como com as descrições em francês, língua poética por excelência. Depois vou lê-lo em inglês ou português, porque gosto de fazer isso.

sábado, dezembro 02, 2006

Outono 2005

No caderno que perdi quando comecei este blog, tinha escrito assim em 26/11/2005:
O outono chegou finalmente, e com ele o Inverno, após um Verão demasiado longo. É bonita a mudança. Apetece estar em casa a ouvir a chuva no telhado. Apetecem muitas coisas diferentes de quando está sol.

Poderia ter escrito isto textualmente hoje mesmo.

sábado, novembro 25, 2006

Imaginem Vocês

Imaginem Vocês que este blog foi criado apenas porque, como disse na ocasião, perdi o caderno em que costumava escrever um diário.
Como se me tinha acabado o papel, passei a escrever aqui. Isto foi em Abril.
Ontem, ao procurar um livro, encontrei o dito diário de papel.
Logicamente, vou deixar de fazer este blog, claro!!!!!!!!
(A NÃO SER QUE VOCÊS ME PEÇAM PARA CONTINUAR). O que está entre parêntesis não tem importância nenhuma.

Esta Terra

Hoje de manhã acordei em Lisboa.

Chovia torrencialmente.

À ida para o trabalho vi o Tejo por entre as cortinas de chuva
No meu trabalho vi o mar e as gentes que lá se encontravam por entre as cortinas de chuva
Ainda bem que eu não nasci nesta terra!
Ainda bem que a vejo como um lugar de aventura, sempre novo,

segunda-feira, novembro 20, 2006

Do que não cantarão as aves do dia?

Gosto de ouvir a chuva a cair assim, com força, lavando o ar, as árvores… as paredes, os telhados,
Mas para onde foram os pássaros?
Estarão molhados, nos ramos, debaixo das folhas,
Transidos, tremendo, no medo da água torrencial?

Do que não cantarão os pássaros do dia?

quinta-feira, novembro 16, 2006

Isto

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Mar

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On the road again

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domingo, novembro 12, 2006

As Minhas Escolhas FIL: Arte Lisboa

No ano passado, na Bienal de Veneza, gostei particularmente de instalações de vídeo, que foi o que de mais moderno e mais conseguido me pareceu encontrar por lá.
É, pois, uma grata surpresa encontrar na FIL: Arte Lisboa obras de pintura e escultura mais convencionais, que me agradaram muito e que partecem indicar um caminho de regresso ao figurativismo naturalista.
As de Leonor de Castro, creio que estão na Galeria S. Francisco.

De Leonor de Castro FIL: FIL: Arte Lisboa

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De Leonor de Castro FIL: FIL: Arte Lisboa

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FIL: Arte Lisboa: De Martinho Costa

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FIL: Arte Lisboa: de Maurizio Savini

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sexta-feira, novembro 10, 2006

Comments

Por lapso, cliquei numa coisa qualquer, que, por lapso, impedia as pessoas de fazerem comentários directamente. Agora já podem.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Para a Sandra

O poeta deve ser alguém que sempre viveu no exílio
talvez debaixo das japoneiras ou das magnólias em flor,
talvez longe da pátria, ou, mesmo, pior ainda:
quem sabe, talvez na pátria

O Conhecimento do Deserto

Julguei ter conhecido o deserto, até ao dia em que olhei, por acaso, para o fundo dos olhos dela.
Nesse dia descobri, enquanto olhava para baixo, que o meu deserto era o lugar das caravanas de passagem, o das colinas mutáveis, douráveis ao nascer e pôr do sol, o deserto das miragens, o lugar de onde se sonha a água, de onde se anseia a frescura e a abundância das chuvas torrenciais.


E o deserto dela era apenas a sede.
Sinto ternura por tudo o que começa e por tudo o que termina
talvez, por exemplo, a juventude e a velhice

quinta-feira, novembro 02, 2006

mas o exílio é quase sempre mais belo do que a pátria

nádia / grace

quarta-feira, novembro 01, 2006

Todos Os Santos

Pensamento deste dia, 1 de Novembro:
Será este mundo assim tão bom, para nós termos pena daqueles que partiram, ou dos que estão para partir?
Creio que o melhor deste mundo são as sensações de prazer, mas é preciso ter um corpo saudável para as sentir. E poucas preocupações...

domingo, outubro 15, 2006

Céu de Lisboa

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segunda-feira, outubro 02, 2006

Vasco da Gama

Sempre me pareceu absurdo que não houvesse romances nem filmes sobre a espantosa e incrível descoberta de Vasco da Gama, a viagem para a Índia e tudo o mais.
Nestas férias, li até meio, a princípio com sofreguidão, depois sem pachorra e por fim atirando-o para o lado, um romance grossíssimo chamado "Além do Maar", escrito por um português. Felizmente não o cheguei a comprar.
Acabo de ler agora, com alguma dificuldade, um romance sobre o assunto, da autoria de dois franceses, um versado em história e o outro em escriturações, digamos, em literatura vendável.
O que terá de errado esta história, que não dá nada de jeito em termos de ficção? Talvez um excesso de realidade?
Talvez a personalidade horrenda e até mesmo insuportável de Vasco da Gama?
Só o tio Luís, até agora, é que o conseguiu digerir...
Talvez por ser poeta...

"Ressuscita-me
ainda que mais não seja
porque sou poeta..." (ver post anterior chamado Viva)

domingo, outubro 01, 2006

Parque das Nações

 
 

Para os meus amigos e amigas que não conhecem Lisboa, ou conhecem mal. Posted by Picasa

Viva

"Ressuscita-me
ainda que mais não seja
porque sou poeta
e acredito no futuro"
(canção de Maria Betânia, não sei quem é o autor)

Há dias em que me sinto mais viva do que nos outros dias, embora também me sinta viva nos outros dias...
Hoje foi um desses. De quais?

Nadinha

sábado, setembro 23, 2006

Névoa

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quarta-feira, setembro 20, 2006

Incomunicabili... lilili...

Não falo com ela nem com ele. Estamos de relações cortadas há muito tempo.
Gosto muito deles. Sobretudo quando não sou obrigada a ouvi-los.
Gosto, não das pessoas que vejo todos os dias, ridículas, absurdas, mesquinhas, que me ofendem com a sua incoerência, a sua falta de carácter, a sua avidez. Gosto da chama que nelas se anima, às vezes.
Há um duplo de cada um de nós na Jerusalém Celeste. Às vezes esse duplo troca de lugar com o original, ou talvez seja vice-versa: talvez o original seja esse ausente que tem o brilho, que às vezes aparece nos olhos (do duplo). E de repente, uma estátua de barro grosseiro transforma-se na própria beleza etérea, no ouro dos alquimistas. É como se a cobardia não existisse, nem os outros defeitos. E tudo fica belo e bom. Às vezes. Por momentos.

ARRRRRRRRTE


Estávamos a faltar aqui um bocadinho de hmmmmm, como é que se diz??!!
ARRTE!
Ah, pois, eu gosto do DELACROIX: Gosto mesmo muito!
E aí vai.
(Mulheres de Argel -detalhe)

sexta-feira, setembro 15, 2006

É isso mesmo

Eu gosto muitíssimo das últimas três estrofes, que são mais para quem ama. Mas quem não ama?!!!

quinta-feira, setembro 14, 2006

NÚPCIAS QUÍMICAS






NÚPCIAS QUÍMICAS


Coração de vidro cortei-me num sonho como um diamante
se virem um bêbado é a minha alma poeta com frio
como leva a vida morta nos seus braços a vida bacante
que só ressuscita quando afoga o bêbado na água do rio.




Gaivotas do instinto vestem-no de gala para entrar nos portos
o bêbado é bêbado o bêbado é alma nem sequer repara
que leva nos braços a deusa que ordenha o leite dos mortos
gaivotas do instinto que estranhas feições nos pintais na cara!


Que gado nocturno no pasto dos sonhos! oh bêbado oh dono
da noite que rosna! a noite é um cão se a ouvem ladrar
um cheiro a laranjas entontece os ramos da árvore do sono
e se a gente as come fica-nos o gosto de não acordar.




Vê que ainda há anjos são funcionários anjos com lunetas
por pouco eram homens não fosse as asas que trazem nos pés
enchem com o sangue que não derramaram as suas canetas
porque deus um dia virá procurá-los mesmo nos cafés.




Ouve esse piano que dantes havia num terceiro andar
ou em vez do piano a ideia dele ou ainda a jarra
não toques oh alma oh músico bêbado as teclas do mar!
que o mar é um velho piano lusíada com som de guitarra.




Espera por mim onde houver a lua e onde houver um banco
se me esperares sentado irei ter contigo num dia de festa
irei ter contigo com minha nudez de vestido branco
e se me beijares talvez uma estrela me ilumine a testa.




Espera por mim… talvez num domingo talvez a remar
Tudo colocado como num jardim um céu de magnólias
Espera por mim como se existisse um bosque no ar
onde os nossos olhos vão colher amoras.


Natália Correia

domingo, setembro 10, 2006

Saudades

 
 
 


Tenho saudades de não ter tido uma árvore como esta para brincar, quando era criança.
Mesmo assim, gostei das que tive.

Chama-se Ficus Macrophylla e está no Jardim Botânico de Lisboa. Cresce para os lados, pois tem raízes aéreas que entroncam em troncos novos, pelo que tem vários.
Como eu teria gostado de me esconder aqui e de trepar pelos ramos! Posted by Picasa

sábado, setembro 09, 2006

Calmo e Bello

O comandante de um dos navios em que naveguei terminava sempre as suas alocuções, dirigidas a todos os passageros, com a seguinte frase (que por fim já era dita em coro por várias pessoas):
Il mare sará calmo e bello!
Disse isto também na véspera de um dia em que choveu torrencialmente. Mas é verdade que o mar continuava belo, até porque o mar é sempre belo.
Agora, que faço a viagem de comboio Porto - Lisboa (adoro comboios e adoro este percurso), constato que Portugal está calmo e belo. Pelo menos no que diz respeito à paisagem. E verde!

Às pessoas que me vêem com frequência, aviso já que estou muito branca, como sempre, apesar desta minha paixão pelo mar. E pela terra.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Montanha Sagrada

Há no estado da Bahia uma montanha com rochedos que imitam naturalmente formas como: catedrais, figuras humanas e mesmo a imagem da Senhora da Aparecida, segundo dizem. Em Agosto, nos princípios, realiza-se uma festa católica nessa montanha, presidida por padres.
Os crentes batem com pedras na pedra, como forma de rezar.

terça-feira, setembro 05, 2006

Por exemplo

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Descansar em paz

 
 




Não tenciono Descansar em paz enquanto for viva.
No entanto, há um lugar na terra onde às vezes me esqueço de que existem outros lugares na terra.
Foi nesse sítio que plantei uma árvore, uma magnólia de flores brancas.
Deve ser muito bela, mas até hoje nunca a vi quando está em flor. Posted by Picasa

segunda-feira, setembro 04, 2006

Vai uma gaipinha?

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(Uma gaipinha é um bocadinho do cacho, só com algumas uvas. Um nadinha.)

sábado, agosto 12, 2006

Iemanjá: Ilha dos Frades

 
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Perfumar o mar

O povo da Bahia, não só o antigo, mas mesmo o moderno, é provavelmente o único que faz o seguinte:
Deita ao mar sabonetes e perfumes, para lhe melhorar o cheiro. Estes presentes destinam-se a Yemanjá, Senhora das Águas.
É um mito muito poético, mas que tem fracas e toscas realizações plásticas: valha-nos a palavra!

Em certo dia, após uma solene procissão, o povo também lava as escadas da igreja do Senhor do Bonfim com água de rosas.
Não é lindo? É o que se chama, julgo eu, delicadeza interior. E que é muito raro encontrar-se em lado nenhum.

terça-feira, agosto 08, 2006

Livros, do Brasil

Comprei no Brasil alguns livros, ainda não tive tempo de os ler todos, mas já recomendo dois (e dois autores):
Uma escritora que creio não ser conhecida em Portugal, Ana Maria Machado e um clássico que eu tinha esquecido, imperdoavelmente.
Da primeira só encontrei um romance, embora me tenham asseverado que tem mais:
Tropical Sol da Liberdade.
É um testemunho sofrido e densamente humano sobre a história recente do Brasil, a resistência e o exílio. Estes assuntos, que nos fazem compreender melhor a situação do país, são temperados com alguns momentos de invulgar sentido de humor.
O outro é:
Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel António de Almeida.
Creio que seja fácil encontrar este em bibliotecas públicas.
Engraçadíssimo, tem um estilo que recorda o melhor das fases realistas de Eça e de Camilo. A acção decorre no Rio de Janeiro e inclui alguns emigrantes portugueses (não muitos).
É o único livro do autor, que morreu ao 30 anos num naufrágio, sem conhecer a fama.
Faz um retrato sarcástico e de morrer a rir de certos costumes dessa época e de certas paixões assolapadas. Mesmo assim, é considerado romântico…
É pena que nenhum dos nossos grandes escritores, que eu saiba, se tenha dado ao trabalho de descrever e narrar usos e costumes perfeitamente risíveis hoje em dia e já nessa época talvez.
Creio que este nosso amigo, Manuel António de Almeida, era um ET, incapaz de cumplicidade com a gente atrasada do seu tempo.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Bahia: terra de artistas

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domingo, agosto 06, 2006

Pela Terra 3

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