quarta-feira, abril 30, 2008

Docas e navios








Este é o cenário do post anterior.

Na última foto, a dos bares do sítio designado como Docas, vêem-se ao fundo os ciprestes do cemitério dos Prazeres: a maior mancha de ciprestes da Europa.



Posted by Picasa

Para a andarilha

Dizem que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E a água vem do ribeirão

Pode-me faltar tudo na vida
Arroz, feijão e pão
Pode-me faltar _______(manteiga?)
Isso não faz falta não

Pode-me faltar o amor
Isso eu até acho graça
Só não quero que me falte
A garrafa da cachaça

Vindos do fundo da minha infância ou primeira juventude, aparecem-me estes versos todos na cabeça, letra e música, enquanto bebo uma caipirinha num bar do porto de Lisboa, vendo entrar os navios do grande oceano e partir outros, talvez para sempre.



Esta cantiga sempre me pareceu ridícula, mas isso foi antes de conhecer: 1º- O Brasil, 2ª- a caipirinha, inestimável contributo dos brasileiros para a alegria de viver (cachaça, açúcar de cana, lima e gelo picado).

Passo bem sem a cachça. Quanto ao amor, depois de o ter conhecido, concordo com a frase:
Pode-me faltar o amor/Isso eu até acho graça.

Talvez não seja o verdadeiro amor, mas quem é que conhece esse? Os românticos, os obcecados... os carentes... serão normais?!

sábado, abril 26, 2008

Pôr-do-sol da minha janela




Às vezes, ao ver o pôr-do-sol da minha janela, imagino que estou no alto-mar a ver o sol pôr-se sobre terra.
Imagino que estou noutra janela, enquanto, no alto-mar, me sonho noutra terra, vendo os navios por entre as cortinas.
Posted by Picasa

sexta-feira, abril 25, 2008

Mandar calar os pássaros

Houve um época em que eu me deitava tarde, me levantava tarde e dormia mal.


Nessa época, os pássaros começavam a cantar por volta das cinco da manhã, na Primavera. Mas nunca era a uma hora certa: talvez às 5 menos 3 minutos, talvez às cinco e doze minutos, como se o relógio não fosse capaz de apanhar essas "nuances".


Quando eu queria adormecer, começavam eles uma chilreada, como se o mundo tivesse sido inventado naquele momento. E eu tinha sono. O barulho não me deixava dormir...


Apetecia-me mandar calar os pássaros

domingo, abril 20, 2008

Livro

Vou publicar um livro escrito por mim. Quem gosta dos textos que escrevo, em cima do joelho, neste blogue Escrevedoiros, muito mais gostará do que escrevi com muito cuidado e muito tempo.
O lançamento vai ser em 10 de Maio. Quando faltar pouco tempo, convido todo o mundo para o lançamento. Tomem nota na agenda: talvez às 15 horas.

sábado, abril 19, 2008

Giorgione


Este quadro, "A Tempestade", é particularmente bom

sábado, abril 12, 2008

Haiku

"Agora que fostes colhidas, flores de pessegueiro, ficai bonitas;
não precisais de ter ciúmes da cerejeira cruel. "

de Murasaki, in "História de Murasaki", Liza Dalby, Lisboa: Gótica, 2001

terça-feira, abril 08, 2008

Flor da cerejeira (a continuar)

"Nem a flor da cerejeira, a mais bela das flores, nem a humilde flor de pereira têm grande aroma; nem há diferenças na maneira como caem."
(poema oriental)


(poema de Murasaki, poetisa japonesa, autora de "A História de Gengi"

segunda-feira, abril 07, 2008

Sem título

Posted by Picasa

sexta-feira, abril 04, 2008

quarta-feira, abril 02, 2008

Costume japonês das Cerejeiras em Flor

"Existe todo um esquema que envolve o hanami (observação das flores), que inclui desde piqueniques a atrações diversas, sob as cerejeiras em flor. Os eventos são realizados em parques, templos, beiras de rios e até mesmo nas ruas. Em locais concorridos, é comum ver as pessoas guardando lugares sob as árvores desde a manhã, para amigos, familiares ou colegas da empresa. O costume do hanami vem de muito tempo atrás. Durante a era Heian (794 - 1185) a festividade era reservada à aristocracia, que se reunia para escrever poemas e cantar sob as cerejeiras. Elas foram e ainda são tema de canções e danças japonesas. A popularização aconteceu somente durante a era Edo (1688 - 1704) e, desde então, tornou-se uma tradição para a maioria dos japoneses. Nessa época, as pessoas reuniam-se sob as cerejeiras para comer, beber e dançar. "

VER MAIS AQUI

terça-feira, abril 01, 2008

Águas Passadas

Águas Passadas

Hoje, dia um de Abril, gostava de dizer uma mentira, mas já há tantas mentiras... quem iria distingui-la da verdade?

Posted by Picasa