segunda-feira, junho 27, 2011

Ao Templo das Ameixas Verdes

Estendida ao sol de verão na erva fresca e na terra molhada
A pele quente e húmida de ter trepado à ameixoeira
Saboreando uma ameixa pequena e quente, amarela e amarga, 
Ainda verde por não poder esperar que amadureça, uns dias, uma eternidade
Uma vida inteira, quase

Sentindo o sol e as férias no sabor agri-doce do fruto
Nas costas molhadas de terra e redondas de serem minhas

Tudo muda e tudo pode doer, menos a infância
Quando o universo era o templo das ameixas verdes

terça-feira, junho 21, 2011

METAPHORICAL JOURNEY



Vladimir Kush, METAPHORICAL JOURNEY
São mais conhecidos alguns pormenores desta obra, como o central, navio das borboletas e o do lado direito, moinhos com borboletas. Mas existe outro navio com borboletas do mesmo autor.


VER AQUI neste blogue.


OU AQUI, informação interessante sobre a obra de Kush e imagens.

domingo, junho 19, 2011

Santo António de Lisboa e de Pádua



Excerto de série que passou na televisão portuguesa. Há mais no Youtube. Ou mesmo aqui.
Para o meu amigo do blogue Dies Domini, que anda adoentado e que é devoto deste santo.

quarta-feira, junho 15, 2011

sábado, junho 11, 2011

Pôr-do-sol visto do Espaço






"A tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) fotografou este pôr do sol na América do Sul e a Agência Espacial Americana divulgou a bela imagem nesta sexta-feira, 6 de maio de 2011. Em média, eles veem o sol nascendo e se pondo 16 vezes durante o período orbital de 24 horas."


in http://www.starnews2001.com.br/

sexta-feira, junho 10, 2011

"Na Floresta" de Kalil Gibran

Na floresta não existe nem rebanho nem pastor
Quando o inverno caminha
Segue seu distinto curso como faz a primavera
Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão
Se ele um dia se levanta e lhes indica o caminho
Com ele caminharão
Dá-me a flauta e canta
O canto é o pasto das mentes
E o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor.



Na floresta não existe ignorante ou sábio.
Quando os ramos se agitam a ninguém reverenciam
O saber humano é ilusório
como a serração dos campos que se vai quando o sol se levanta no horizonte.
Dá-me a flauta e canta
O canto é o melhor saber
E o lamento da flauta sobrevive ao contilar das estrelas.


Na floresta só existe lembrança dos amorosos.
Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram
os seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos.
Conquistador entre nós é aquele que sabe amar.
Dá-me a flauta e canta
E esquece a injustiça do opressor.
Pois o lírio é uma taça para o orvalho
E não para o sangue.


Na floresta não há crítico nem censor
Se as gazelas se perturbam quando avistam o companheiro
a águia não diz: que estranho.
Sábio entre nós é aquele que julga estranho apenas o que é estranho.
Ah, dá-me a flauta e canta
O canto é a melhor loucura
e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais.


Na floresta não existem homens livres ou escravos.
Todas as glórias são vãs como borbulhas na água.
Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro não diz:
“Ele é desprezível e eu sou um grande Senhor.”
Dá-me a flauta e canta
que o canto é glória autentica
E o lamento da flauta sobrevive
Ao nobre e ao vil.


Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade
Quando o leão ruge não dizem:“Ele é temível.”
A vontade humana é apenas
uma sombra que vagueia no espaço do pensamento
e o direito dos homens fenece
como folhas de outono.
Dá-me a flauta e canta
O canto é a força do espírito
E o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis.


Na floresta não há morte nem apuros.
A alegria não morre quando se vai a primavera.
O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração,
pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos.
Dá-me a flauta e canta
O canto é o segredo da vida eterna
E o lamento da flauta permanecerá após findar-se a existência.

Kalil Gibran

quinta-feira, junho 09, 2011

Amigos menos do que virtuais do blogue

Olá amigo(s) de Mountain View, California.
Já que não quer manifestar-se, parabéns para o seu aniversário, quando for o seu aniversário. Se acertei ou andei perto, é só intuição. Se não acertei, fica para o próximo.


Já agora:


Rekoa Meton


Vi que você apagou o seu blogue e tive pena. Calculo que ainda ande por aqui... diga qualquer coisa, por exemplo assim:
- Qualquer coisa!

sábado, junho 04, 2011

Rio



Filme Rio: primeiros dois minutos. Lindíssimo!