Um dia como hoje, tão chuvoso, húmido, aquático e sombrio, desperta-me sempre a nostalgia de navegar. Ou de comer aletria quente, que para mim, desde a infância é a "comida da chuva".
Mas não sei fazer.
A chuva cai torrencialmente sobre o telhado de telhas de ardósia. A aletria quente rescende a doçura ou a maresia, apelando para horizontes distantes, longínquos, para viagens a outro lado, ali de onde a chuva vem.
É doce, macia, sabe a Natal, sabe à infância, sabe ao calor no inverno, sabe a estarmos todos dentro da mesma casa, no conforto, no aconchego do afeto.
Sabe ao passado, sabe ao futuro. Sabe a viver. Sabe à nostalgia de viver, uma das agri-doces sensações de calcorrear os caminhos.
Hoje é um dos 5 dias do festival Divali, ou festa das luzes, que celebra a vitória do bem contra o mal.
é um dos festivais da lua, que ainda não está cheia, mas há-de estar em breve.
Será por acaso que se partilham fotos como esta aos milhões? Fotos de gatinhos?
Talvez seja por isto:
Os gatinhos, quanto mais pequenos melhor, conseguem um relax que lhes dá a imensa flexibilidade própria dos felinos.
Como não somos felinos, não somos capazes deste contorcionismo relaxado, mas somos capazes de descontrair os músculos. Se não pensarmos muito. O pensamento faz-nos endireitar os músculos e a coluna.
Os médicos naturistas diagnosticam que os doentes da coluna são pessoas rígidas. Se a coluna anda rígida, pode partir. Se anda flexível como a dos felinos, não parte, mesmo que eles saltem do 4º andar...
Bom, o relax também tem relação com o fazer - preceito budista: a ação gera violência, não agir é o modo de não gerar violência. Parece que tudo isto se encontra nesta imagem, de forma simples.
La Belle Verte - versão completa, com legendas em português Filme francês de 1996, escrito e dirigido por Coline Serreau, que também é a personagem central.
VAMOS COMEMORAR O SER HOJE DIA DE NADA PODE SER COM CHAMPAGNE OU APENAS COM MUITA ALEGRIA E SEM DEMONSTRAÇÕES EXTERIORES NOS DIAS DE NADA NÃO SOMOS OBRIGADOS A FAZER NADA A ESTAR ALEGRES OU TRISTES OU SISUDOS OU RIDENTES NÃO SOMOS OBRIGADOS A DIZER NADA: SENSATO, ESTÚPIDO, CONVENCIONAL, ABSURDO NÃO, NOS DIAS DE NADA, COMO NO DIA DE HOJE, PODEMOS COMEMORAR O SIMPLES EXISTIR MAS TODOS OS DIAS É OFICIALMENTE DIA DE QUALQUER COISA, DA REPÚBLICA, DA MONARQUIA, DO BEM, DO MAL, DA IGREJA, FALTA DE FÉ, DA FÉ... TODOS OS DIAS É OFICIALMENTE DIA DE QUALQUER COISA APROPRIARAM-SE DOS NOSSOS DIAS PARA SEREM DIA DE ALGUÉM E NÃO DIAS NOSSOS APROPRIARAM-SE DAS NOSSAS HORAS PARA SEREM A HORA DOS OUTROS COMO ANTES ERAM AS HORAS DE DEUS PORQUE AGORA DEUS SÃO OS OUTROS: OS HOMENS DO DINHEIRO, OS HOMENS DO PODER, ELES DESEJAM SER DEUSES E NÓS, SE CALHAR, DESEJAMOS INCENSAR OS DEUSES: OS DEUSES DO PROGRESSO, OS DEUSES DA DÍVIDA, OS DEUSES DO PERDÃO DA DÍVIDA OS DEUSES DA PLUTOCRACIA, OS DEUSES DA DEMONOCRACIA... OS DEUSES DE NADA. OS DEUSES DE COISA NENHUMA. OS SERES SEM IMPORTÂNCIA. AS CRIATURAS IMPERFEITAS DO NOSSO DESASSOSSEGO. AS CRIATURAS IMPERFEITAS DA NOSSA INGENUIDADE AS CRIATURAS IMPERFEITAS DA NOSSA EXTREMA BONDADE OS CANALHAS. OS ANDRÓIDES. OS OMPHALONS! OS UMBIGOS DO MUNDO! OS QUE DESTROEM OS MILHÕES DE UMBIGOS DO MUNDO OS QUE JULGAM SER OS ÚNICOS UMBIGOS DO MUNDO! (Espécie de poema em construção - talvez continue)
Este é o pássaro Quetzal Resplandecente, ave sagrada dos Maias. A palavra significava "penas da cauda" e os reis usavam cocares feitos com elas. É também designado por serpente de penas.
Os Maias acreditavam que não sobrevivia em cativeiro, pelo que o consideravam o próprio símbolo da liberdade. Assim, capturavam-no, arrancavam-lhe as penas e voltavam a libertá-lo para que as regenerasse. Vive atualmente em zoos, é já muito raro na natureza por ser muito perseguidos por caçadores.
Tem uma relação simbiótica com os abacates selvagens, que engole inteiros, disseminando as sementes, permitindo a sua reprodução.
A Guatemala valoriza-o ao escolhê-lo para pássaro nacional e ao dar o seu nome à moeda local.
As penas da cauda do macho foram usadas como dinheiro em variadas terras, desde o Novo México até ao sul dos Andes.
Enfim, é tão belo, que se situa entre a realidade e o mito. A realidade nunca nos parece assim tão esplendorosa. Nem, muito menos, resplandecente.
Antes de haver Internet, fixei de memória uma ideia, sem fixar a citação, creio que de Luís António Verney, a não ser que fosse de António Vieira. Sei que era mencionada num livro de estudo chamado Seleta Literária...
A ideia é esta:
Quando um período da nossa vida é bem vivido, temos a impressão, enquanto o vivemos, de que o tempo voa, mas, quando o recordamos, temos a impressão de que foi muito longo e preenchido (imaginem uma semana de férias em viagem, por exemplo, que parece mais cheio do que o ano inteiro).
Inversamente, um tempo mal vivido parece que se arrasta indefinidamente, os dias nunca mais acabam, mas, quando o recordamos, temos a impressão de que esse tempo nem existiu, pois não há nada a recordar.
Se alguém souber o autor e a citação exata (se tiver a tal seleta Literária), que diga.
O que é ser mãe? O que é ser filho? Talvez dar leitinho? A estes patinhos?
Vejamos:
Elisabeth Badinter, no seu livro O Amor Incerto: História do Amor Maternal do sec. XVII ao sec. XX, (*) demonstra que o amor maternal não é natural, antes uma criação cultural, algo de adquirido pela civilização. O livro só se refere a pessoas, mas os animais parecem querer dizer-nos algo mais. Civilização? Aquisição cultural?
Fica aqui uma citação do prefácio em brasileiro e o respetivo link:
"1780: o tenente de polícia Lenoir constata, não sem amargura, que das 21 mil crianças que nascem anualmente em Paris, apenas mil são amamentadas pela mãe. Outras mil, privilegiadas, são amamentadas por amas-de-leite residentes. Todas as outras deixam o seio materno para serem criadas no domicílio mais ou menos distante de uma ama mercenária. São numerosas as crianças que morrerão sem ter jamais conhecido o olhar da mãe. As que voltarão, alguns anos mais tarde, ao teto familiar, descobrirão uma estranha: aquela que lhes deu à luz. Nada prova que esses reencontros tenham sido vividos com alegria, nem que a mãe tenha se apressado em saciar uma necessidade de ternura que hoje nos parece natural. Lendo os números do tenente de polícia da capital, não podemos deixar de fazer uma pergunta: como explicar esse abandono do bebê numa época em que o leite e os cuidados maternos representam para ele uma maior possibilidade de sobrevivência? Como justificar tamanho desinteresse pelo filho, tão contrário aos nossos valores atuais? As mulheres do Antigo Regime terão agido sempre assim? Por que razões a indiferente do século XVIII transformou-se em mãe coruja nos séculos XIX e XX? Estranho fenômeno, essa variação das atitudes maternas, que contradiz a idéia generalizada de um instinto próprio tanto da fêmea como da mulher! "
(*)"L'amour en plus", tradução Elisabeth Badinter, O Amor Incerto: História do Amor Maternal do sec. XVII ao sec. XX.- Lisboa1998. - Editor: Relógio D' Água
Música de Lopes Graça Versos de José João Cochofel
"Sem frases de desânimo, Nem complicaçõesde alma, Que o teu corpoagora fale, Presente e seguro do que vale.
Pedra em quea vida se alicerça, Argamassae nervo, Pega-lhe como um senhor E nunca como um servo.
Não seja o travordas lágrimas Capaz de embargar-te a voz; Que a boca a sorrirnão mate Nos lábioso brado de combate.
Olha que a vida nos acena Para alémda luta. Canta os sonhos com que esperas, Que o espelho da vidanos escuta." Foi esta a canção cantada por Ana Maria Pinto, cantora líricaque regressou em abril a Portugal, depoisde sete anos a estudare a viver em Berlim
Ando a ler com entusiasmo e prazer o livro Volta ao Mundo em 80 dias, de Michael Palin.
Este elemento do grupo de humoristas ingleses Monthy Pyton decidiu repetir a volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne, desta vez acompanhado de uma experiente equipa de televisão da BBC, que irá filmar quase tudo.
Para além do livro existe o programa televisivo. Que gostaria de ver.
Procura repetir o percurso de Phileas Fogg, mas está tudo muito diferente. Para além de que Phileas Fogg era uma personagem de ficção. Pelo que li até agora, atrasou-se 8 dias até chegar a Bombaim...
O livro está bem escrito, lê-se com o entusiasmo de quem acompanha uma aventura e apresenta a vantagem de, na sua maior parte, narrar viagens por mar.
É difícil. Nunca acontece nada no mar. E quando acontece, não fica nada nem ninguém para o contar.
Apresento aqui, também, um excerto em vídeo, da travessia do mar Vermelho num pequeno barco, sem cobertura.
Acordai de Lopes Graça, que cantei no Coral de Letras da Universidade do Porto, cantada na manifestação / vigília em frente a São Bento, em 21 de setembro de 2012.
"Acordai,
Homens que dormis
A embalar a dor
dos silêncios vis!
Vinde, no clamor
Das almas viris,
Arrancar a flor
Que dorme na raiz!
Acordai,
Raios e tufões
Que dormis no ar
E nas multidões!
Vinde incendiar
De astros e canções
As pedras e o mar,
O mundo e os corações!
Acordai!
Acendei,
De almas e de sóis
Este mar sem cais,
Nem luz de faróis!
E acordai, depois
Das lutas finais,
Os nossos heróis
Que dormem nos covais
Acordai!"
Faz hoje 150 anos (22 de Agosto de 1862) que morreu o compositor francês Claude Debussy.
Segundo Pierre Boulez, a sua obra, aqui incluída, Prélude à l'après midi d' un faune (Prelúdio à tarde de um fauno), baseado no poema de Mallarmé com o mesmo nome, seria a primeira música verdadeiramente moderna. Inconformado com as normas e revolucionário em termos musicais, também considerado impressionista, influenciou músicos como: Ravel, Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos.
Este vídeo faz acompanhar a música de pinturas impressionistas (o impressionismo foi particularmente interessante na pintura).
Veem se muitos passaros em toda a parte e tambem dentro dos templos a cantar. Entram e saem quando lhes apetece. Nao tem tanto medo das pessoas como os passaros dos outros paises.
Para a minha mãe, que morreu, faz hoje demasiados anos. Muitas pessoas conheço melhor e há muito mais tempo do que a conheci. Gostava de animais, era bondosa... como a personagem aqui referida. Pouco mais sei...
"Que o pai seja pelo menos o universo / e a mãe seja, no mínimo a terra" como diz a canção O Amor de Caetano Veloso.
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
Estes grandes navios à vela fazem sonhar ... sonhar com nada, sonhar com tudo Sonhar com a partida para longes terras, sonhar viver para sempre sobre as águas.
(Foto tirada a bordo do navio (lugre) Príncipe Perfeito. Vê-se o navio escola Sagres a ser ultrapassado por outro. (Tall Ship Race - Lisboa 2012))
Creio que foi o ser humano que inventou a meiguice, as expressões do afeto. E que as transmitiu aos animais domésticos. Que as transmitiram uns aos outros e ainda aos animais não domésticos. Mas o único defeito do amor é essa tendência para domesticar tudo e todos: amantes e amados... E vice-versa.
Nadinha, ou seja, Graciete Nobre
Como se nota, claramente, na foto.
P.S.: Afecto às Catenárias: expressão relativa aos comboios. Significa que algo está exclusivamente destinado às catenárias (aqueles fios elétricos que vemos por cima das carruagens). Pode ser uma carruagem destinada a consertar as peças, ou assim, etc. Pelo novo acordo ortográfico, tudo se mantém: afeto às catenárias.
Surpreendemo-nos com o que às vezes nos parece outra coisa. Como é o caso desta orquídea: "Orquídea Cara de Macaco", Monkey Face Orchidy. AQUI
Por que razão existe neste planeta uma orquídea que parece a cara de um macaco? Por que razão estas semelhanças podem aparecer agora, com a Internet e vulgarizar-se com as redes sociais?
POr que razão somos nós os primeiros a podermos maravilhar-nos como esplendor da criação?
Há uma personagens de livros policiais, Nero Wolf, mais conhecido do que o seu autor, Rex Stout, que ama orquídeas e que passa uma grande parte do dia a cultivá-las na sua estufa privada, ao mesmo tempo que vai pensando na solução dos seus enigmas. Podemos compará-lo com Sherlock Holmes, também mais conhecido do que o seu autor, Conan Doyle, procurando no violino a fuga da realidade. Porque na sua realidade, o mal é constante e é preciso esquecê-lo para se poder perseguir o bem.
O mal é tão sedutor... E já agora acrescento esta, orquídea-pato voador
ontem foi o solstício de verão. feliz verão para todos voces. foto de passeio noturno no parque natural do monsanto, para comemorar o solstício. de onde se ve, ao fundo, a ponte25 de abril e o cristo-rei
quarta-feira, junho 06, 2012
Gosto deste filme, e em particular da versão italiana. Os italianos têm esta parte gira de terem os filmes cantados para eles na sua língua. La bella lengua di Dante. Que é esta versão aqui presente.
Como, por analogia, diríamos nós, a "chata língua de Camões". Em Portugal, é chato tudo o que não é óbvio e, para muitos de nós, é ainda mais chato tudo o que é aparentemente evidente.
A "bela língua de Camões" não dá para falar de patetices.... muitas palavras indicam conceitos e todos os conceitos implicam um nadinha de raciocínio...
Tão mítica no teatro como Maria Callas o foi na ópera, mas anterior, eis aqui a atriz Sarah Bernhardt. Neste vídeo, o som foi gravado com um fonógrafo de cilindro. Especializou-se em papéis de travesti (Hamlet, Pelléas), apesar da sua "Voz de Ouro", muito feminina, como se ouve aqui, a representar La Samaritaine de Edmond Rostand. Amputada da perna direita aos 71 anos, continua a representar em cadeira de rodas, recusando usar próteses.
Por semelhança com o Père Lachaise (do cemitério parisiense com o mesmo nome, onde jaz sepultada), e por representar em cadeira de rodas, algo inédito), passa a ser tratada, ironicamente, por Mère La Chaise.
Um amigo meu, ou antes, alguém que ficou meu amigo depois disto, José Daniel Soares Ferreira, colocou no meu Facebook a cópia que fez este disco de vinil, Improviso, com poemas de Natália Correia, declamados pela própria. Nem eu conhecia isto, nunca sequer tinha ouvido falar. Mas, pelo minuto 20, talvez um nadinha antes, está um dos meus poemas preferidos, ou talvez o meu preferido, desta autora. Intitula-se "Núpcias Químicas" e está neste mesmo blogue
P.S.: Este conceito de "Núpcias Químicas" relaciona-se com a alquimia e também com outros rituais iniciáticos. O lado espiritual e iniciático da obra de Natália ainda não está estudado, mas, em breve, vou colocar no Kindle a tese que fiz sobre a sua poesia, desenvolvendo este e outros aspetos, totalmente desconhecidos. Estive para a publicar há vários anos, mas acabei por não assinar o contrato com o editor, que me deu cabo da paciência, do juízo e do tempo que perdi com isso.
Se me arrependi? Não. O tempo mudou, tudo mudou, eu mudei. A Natália não.
Um dos motivos para este e outros documentos não serem conhecidos é a clandestinidade a que foi votada grande parte da obra de Natália Correia e da obra dos seus amigos.
O grande problema da ditadura salazarista, neste e noutros casos culturais é o não distinguir o bom, do mau, do assim assim, do medíocre. De facto, depois do 25 de Abril, quem tivesse uma obra clandestina e censurada, era considerado bom ou ótimo, dependendo do engagement político. Tal como foram esquecidos e ignorados alguns autores que eram a favor ou simplesmente não eram contra Salazar.
- Tudo isto parece mau ??? - pergunta a Nadinha... - Só porque ainda não perceberam que agora é pior... - responde a Nadinha.
Agora, publicam-se, vendem-se aos molhos e propagandeiam-se aos molhos os livros que sejam populares e comerciais, sem qualquer respeito pela própria literatura que assim se limita à sua função de contar histórias. histórias que estejam na moda.
Ouvi a Natália Correia, intransigente defensora da cultura e em particular da cultura portuguesa, como muitos amigos a ouviram, dizer assim:
- Vêm aí tempos muito maus no aspeto cultural. Espero já não viver nesse tempo!
"Se só tens duas moedas, com uma compra pão, com a outra compra jacintos para o espírito" - poeta persa, citado no filme italiano de Ermanno Olmi Cantando Dietro i Paraventi
Celebra-se hoje em muitos lugares do Oriente uma festa importante, um dos mais importantes festivais da lua cheia, o Wesak, o Festival da Iluminação de Buda. Simboliza também uma ligação espiritual entre o Oriente e o Ocidente, pois acredita-se que Buda se encontra neste dia com Cristo.
VER AQUI (Estas coisas nunca existem em português, na Wikipédia, mas há muitas noutros sítios)
Quase pouco me lembrava desta bela chanson francesa. Aqui deixo a letra (paroles) e dois vídeos diferentes em termos de interpretação: de Nana Mouskouri e de Marie Laforêt. Ou vice-versa, uma com uma interpretação sensitiva e doce, a outra com uma voz potente e "colorida".
Letra Aux marches du palais Aux marches du palais Y a une tant belle fille lonla, Y a une tant belle fille.
Elle a tant d'amoureux Qu'elle ne sait lequel prendre.
C'est un p'tit cordonnier Qu'a eu sa préférence.
C'est en la lui chaussant Qu'il lui fit sa demande.
La belle si tu voulais Nous dormirions ensemble.
Dans un grand lit carré Orné de toile blanche.
Aux quatre coins du lit Un bouquet de pervenches.
Dans le mitan du lit La rivière est profonde.
Tous les chevaux du roi Pourraient y boire ensemble.
"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um chama-se ontem e o outro chama-se amanhã, portanto hoje é o dia certopara amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver."
Coloco neste blogue as imagens ou ideias simplesmente bonitas, e / ou espirituais, ao passo que coloco no Terra Imunda críticas a aspetos da realidade de que não gosto e episódios ou ideias que acho interessantes. Como o Terra tem muito mais "fregueses", quando quero valorizar algo em termos de divulgação, coloco lá. Este vídeo é simplesmente bonito. E também espiritual. E já o partilhei no Facebook.
O Amor Incondicional é o verdadeiro amor. O único.
A Nadinha é a minha pseudo-heterónima. É a protagonista das minhas viagens marítimas, as reais e as sonhadas.
Quanto a mim, considero-me uma neófita na vida e em tudo.
Todos os textos e fotos aqui apresentados, ou são originais, ou é indicada a sua proveniência.