Andei à procura na net duma antiga amiga francesa, cuja amizade me foi agradável e da qual perdi o rasto numa das vezes em que mudei de casa ou de terra.
Encontrei uma mulher com o mesmo nome e, melhor ainda:
Encontrei uma aldeia francesa com 9 habitantes. Todos muito satisfeitos e felizes na fotografia. Há ainda várias informações e fotos da aldeia.
Aldeia perdida no mapa? Nem por isso. Nem perdida no ciberespaço.
Se calhar eu já disse aqui (talvez mil vezes) que gosto muito da obra de Turner, sobretudo quando representa barcos no mar, mas as suas pinturas são quase todas tão trágicas, tempestades, naufrágios (eu e os meus amigos marujos não gostamos de naufrágios, pois não?).
Esta é mais suave, é só a pesca à baleia.
Whalers. 1845. Oil on canvas. Tate Gallery, London, UK.
Quando alguém fica parado, absorto a olhar para o mar, é como se estivesse a olhar para o lume:
Como que ausente do lugar e do tempo, como que sonhando com outra vida, outras pessoas, outro eu a ser ou a ter sido...
Quando alguém fica parado, absorto a olhar para o mar, vemos que algo dentro de si pensa noutra terra noutra vida noutra possibilidade de vir a ter sido outra coisa. Outra gente. Talvez noutro lugar distante.
De cada vez que coloco vídeos neste blogue, como faço no outro, acontece uma coisa incrível: alternando com os que escolhi, aparecem outros duma banda muito vulgar, designada por Undefined. Parece isto querer dizer que não defini qualquer coisa, mas acho que sim...
Mistérios da net. Talvez o meu amigo do Fliscorno me possa dizer...
A Nadinha é a minha pseudo-heterónima. É a protagonista das minhas viagens marítimas, as reais e as sonhadas.
Quanto a mim, considero-me uma neófita na vida e em tudo.
Todos os textos e fotos aqui apresentados, ou são originais, ou é indicada a sua proveniência.