sexta-feira, julho 30, 2010
Lágrimas do Oceano
Outra vez Keiko Matsui: Tears of the Ocean. Há outros vídeos dela em Terra Imunda.
domingo, julho 25, 2010
Luar Sagrado
É hoje o dia do luar sagrado para os hindus, o Guru Purnima de que falei num post anterior.
É uma festa em honra dos Gurus, que conduzem espiritualmente a humanidade, mas inclui o jejum, como purificação física e espiritual.
A noite passada já parecia dia, um dia escuro...
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sábado, julho 24, 2010
Impressões
Durante muito tempo, pensei que o Verão era o tempo da felicidade.
Agora entendo que só pode ser feliz no verão quem o for todo o ano...
quarta-feira, julho 21, 2010
A Lua Cheia
No próximo domingo, 25 de Julho, é celebrado pelos hindus o Guru Purnima, a lua cheia, em honra dos Gurus, que conduzem espiritualmente a humanidade. Também podem ser considerados professores e muito mais do que isso, claro.
Mother Maya é também uma Guru. Considerada santa pelos indianos e vivendo em recolhimento nos Estados Unidos da América, tem feito uma viagem à volta do mundo para convencer as pessoas a fazerem um voto de não-violência: voto de Ahimsa, como fez o Mahatma Gandhi. Este voto inclui a alimentação vegetariana, a não-violência contra animais. É uma mãe cósmica.
No texto em link, escrito por ela, afirma que nos aproximamos da Idade do Ouro. Uma nova era, mais evoluída e melhor.
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terça-feira, julho 20, 2010
Le Vieux Moulin
Engraçado. Vi nas estatísticas dos blogues que andou alguém a fazer tradução automática para francês do meu poema "O velho moinho", publicado na revista Triplov. Ficou um texto estranho. Mas com passagens giras. Assim:
Le Vieux Moulin
Au fond de la vallée du fleuve, l'eau calme doux et tranquille qui nous attend Toujours court, légèrement lieu caché de la paix Willow bourgmestre laisse que la pente de l'eau sur votre chemin dans un hommage solennel. Pour y accéder il faut descendre la colline: Gorse, ronces, orties émeraude, gratter bruts dans la peau. Ne passez pas, disent-ils. Ne cherchez pas le chemin Brook est un mystère que vous ne doit pas divulguer Dos à dos - disent-ils - Stop! La pleine lune éclaire doucement le ruisseau caché de passage à l'ombre des grands arbres qui entourent Stop parmi les saules petite crique Retourne à la lune au clair de lune hommage silencieux à la terre liquide univers vide Le moulin abandonné rappelle d'autres temps déjà. |
quinta-feira, julho 15, 2010
Poema de Sophia
MEDITAÇÃO DO DUQUE DE GÂNDIA SOBRE A MORTE DE ISABEL DE PORTUGAL
"Nunca mais
A tua face será pura, limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei Senhor que possa morrer."
Sophia de Melo Breyner Andresen
"Nunca mais
A tua face será pura, limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei Senhor que possa morrer."
Sophia de Melo Breyner Andresen
(EXCERTO)
segunda-feira, julho 12, 2010
Provérbio chinês
"Das trinta e seis maneiras que existem para escapar, a melhor é a fuga."
Citado por Pearl Buck, "A Bridge to Pass"
sábado, julho 10, 2010
Todos os tempos
Em alturas como estas, de intenso calor, sabemos valorizar a chuva, a frescura das sombras, o Outono... vai ser bom quando sentirmos o aconchego da casa nas noites de Inverno... Todos os tempos são bons, embora este seja o meu preferido.
Ao dizer que é o meu preferido refiro-me, também, ao tempo presente.
quarta-feira, julho 07, 2010
A seda azul dos dias
A seda azul dos dias / A seda azul das noites
A noite vai descendo lentamente, muito lentamente
Sobre esta parte da terra antes do mar,
No centro do Ocidente do mundo (conhecido)
A dádiva do repouso acaricia finalmente
As nossas cabeças inclinadas, entregues à febre do tempo
Muitos nunca vão esquecer este dia que agora acaba em sombras,
Quase todos o olvidarão para sempre
A luz desaparece lentamente, muito lentamente...
Ouvem-se as vozes, diálogos familiares, falas tranquilas do dia que assim se extingue na cidade
Ouvem-se os sons da água que corre, invisíveis cascatas, ou fontes dos jardins escondidos e dos quintais ocultos
Ouve-se o som surdo das rodas dos automóveis, cada vez mais espaçado, mais lento, na cidade que repousa
Muitos dormem
E outros partem para a aventura da noite
Podemos descansar se quisermos, podemos partir se quisermos nesta cidade noctívaga
A lua cheia e a estrela do pastor aparecem agora, tranquilamente
Lembrando-nos a placidez dos campos, das terras longe, noutras paragens
Dizem-nos que nada mudou. E que tudo muda sempre?
Que nada mudou, dizem:
- Voltamos sempre aqui, mais ou menos a esta hora. Aqui e a toda a parte...
Dizem-nos que a luz há-de vir todos os dias e todas as noites
"Para ti" - quase parecem sussurrar
- SÃO MAIS OS MORTOS DO QUE OS VIVOS - ciciamos baixinho, como se ninguém nos escutasse,
Nas trevas que se adensam, medonhas, e para cá dos montes, já quase invisíveis
- São mais os vivos - parece tranquilizar-nos a luz obscura, a escuridão tenebrosa, a claridade ambígua do luar
- Porque todos foram vivos, um dia.
E todos tiveram medo da escuridão,
Como tu
Muitos dormem!
[N.B.: Este texto será alterado, pois é apenas um esboço.]
quinta-feira, julho 01, 2010
Que pássaro será este?
Que pássaro será este? Adoro pássaros, mas ainda entendo muito pouco sobre este assunto.
Nos próximos meses e anos, espero entender muito mais.
Um tordo?
Os pássaros parecem ser desnecessários. É por isso que parecem ser um milagre. Um milagre desnecessário. Talvez o mais interessante de todos, do ponto de vista estético.
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