Deixei em Lisboa o livro "Os Pilares da Terra", por ser muito grande. Leio depois o resto. Estou agora a ler "A Rapariga que Roubava Livros".
Tem este a vantagem de ser um livro completamente diferente de qualquer outro, ou seja, algo de que a Literatura contemporânea necessita urgentemente como de pão para a boca, pois andamos a ler livros que são todos iguais, sobretudo romances históricos em que tudo é idêntico ao que acontece no Sec. XXI; se não fosse, o autor corria o risco de nós não gostarmos...
Este livro refere-se à época da 2ª Guerra Mundial e a acção decorre na Alemanha.
A narradora é a morte, que nessa época teve muito que fazer...
segunda-feira, agosto 25, 2008
sexta-feira, agosto 22, 2008
Os Pilares da Terra
Ando a ler, em espanhol porque comprei nas Canárias, "Os Pilares da Terra" De Ken Folett. Já tinha lido um conto que uma publicidade do País Basco me ofereceu, em Lisboa, sem que eu entenda a relação entre o autor e o País Basco.
É uma prosa poderosíssima, muito baseada no corpo e nas suas sensações, reportada à época das construções das grandes catedrais góticas.
É um dos melhores livros que li até hoje, pelo menos dentro do romance histórico.
Único senão: descreve com algum pormenor as relações sexuais, mas de forma pouco interessante, talvez puritana... descreve muitas outras sensações com grande mestria, conferindo um enorme prazer de leitura. Também é um livro enorme em tamanho.
É uma prosa poderosíssima, muito baseada no corpo e nas suas sensações, reportada à época das construções das grandes catedrais góticas.
É um dos melhores livros que li até hoje, pelo menos dentro do romance histórico.
Único senão: descreve com algum pormenor as relações sexuais, mas de forma pouco interessante, talvez puritana... descreve muitas outras sensações com grande mestria, conferindo um enorme prazer de leitura. Também é um livro enorme em tamanho.
quinta-feira, agosto 21, 2008
quarta-feira, agosto 20, 2008
domingo, agosto 17, 2008
Imaginália
Algumas pessoas têm-me dito que têm dificuldade em encontrar o meu livro "Imaginália". Sendo o primeiro, á natural que haja falhas...
Tem havido problemas com a distribuição, mas finalmente, Aleluia! já existe na Livraria Bulhosa, na Byblos, numa livrarias online e talvez noutros sítios. Para já ficam estes aqui:
Bulhosa
Byblos
Livros Net
Tem havido problemas com a distribuição, mas finalmente, Aleluia! já existe na Livraria Bulhosa, na Byblos, numa livrarias online e talvez noutros sítios. Para já ficam estes aqui:
Bulhosa
Byblos
Livros Net
quinta-feira, agosto 14, 2008
Ilhas Afortunadas
Já vos falei aqui dum livro giríssimo, "Navigatio Brendani" traduzido "Navegação de S. Brandão", uma obra medieval que descobri com prazer e espanto numa feira do livro, portanto num Maio.
Tal como os eremitas do Sul procuravam o deserto para rezar e meditar, os do Norte (actual Grã-Bretanha) procuravam o mar, numa navegação sem rumo, ou por outra, tendo por rumo a vontade de Deus.
Foi o que fez S. Brandão.
E descobriu, ao fim de uma viagem de aventuras, as Ilhas Afortunadas, onde era o Paraíso Terrestre.
Durante muito tempo estas ilhas figuraram no imaginário europeu como lugares míticos e místicos. Até que as Ilhas Canárias foram descobertas. Depois do Sec XIII passaram a ser elas as Ilhas Afortunadas.
De salientar também que o conceito já existia desde a Grécia Antiga, que as situava no Oceano Atlântico. Parece-me tudo isto interessante, mas só agora vou começar a ler sobre o assunto, por exemplo, numa enorme Revista Oceanos que me ofereceram uma vez, sobre Ilhas. Será uma leitura agradável para as longas noites de Inverno.
VER WIKI
Ver também neste blogue (aparecerá a seguir a este post).
Creio que o poema de Pessoa tem em conta alguns destes sentidos. Vou copiá-lo para aqui do comentário em que a Carla o transcreveu, sem apagar o comentário, o que quer dizer que ficará repetido.
Ilhas afortunadas
Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos,
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas se vamos dispertando,
Cala a voz, e há só o mar.
(Fernando Pessoa)
Tal como os eremitas do Sul procuravam o deserto para rezar e meditar, os do Norte (actual Grã-Bretanha) procuravam o mar, numa navegação sem rumo, ou por outra, tendo por rumo a vontade de Deus.
Foi o que fez S. Brandão.
E descobriu, ao fim de uma viagem de aventuras, as Ilhas Afortunadas, onde era o Paraíso Terrestre.
Durante muito tempo estas ilhas figuraram no imaginário europeu como lugares míticos e místicos. Até que as Ilhas Canárias foram descobertas. Depois do Sec XIII passaram a ser elas as Ilhas Afortunadas.
De salientar também que o conceito já existia desde a Grécia Antiga, que as situava no Oceano Atlântico. Parece-me tudo isto interessante, mas só agora vou começar a ler sobre o assunto, por exemplo, numa enorme Revista Oceanos que me ofereceram uma vez, sobre Ilhas. Será uma leitura agradável para as longas noites de Inverno.
VER WIKI
Ver também neste blogue (aparecerá a seguir a este post).
Creio que o poema de Pessoa tem em conta alguns destes sentidos. Vou copiá-lo para aqui do comentário em que a Carla o transcreveu, sem apagar o comentário, o que quer dizer que ficará repetido.
Ilhas afortunadas
Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos,
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas se vamos dispertando,
Cala a voz, e há só o mar.
(Fernando Pessoa)
terça-feira, agosto 12, 2008
quinta-feira, agosto 07, 2008
Orla Branca
terça-feira, agosto 05, 2008
Ilhas Afortunadas
Talvez a Carla e outros se lembrem logo do poema de Fernando Pessoa, mas as Ilhas Afortunadas eram as Ilhas Canarias, consideradas assim por fazerem imaginar o Paraiso, pela sua beleza e pela bondade do clima.
Existem partes vde realidade e de mito relacionadas com estas ilhas onde estou agora, mas agora nao tenho tempo para aprofundar o assunto. Nem para escrever aqui o poema de Pessoa.
Existem partes vde realidade e de mito relacionadas com estas ilhas onde estou agora, mas agora nao tenho tempo para aprofundar o assunto. Nem para escrever aqui o poema de Pessoa.
domingo, agosto 03, 2008
Esta sou eu a olhar para o mar, outra vez
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