segunda-feira, janeiro 08, 2007

Talvez um poema

No fundo do mar, onde ninguém a contempla, a ostra vai tecendo uma pérola.
Em silêncio e na dor.
E a beleza vai sendo criada, sem arestas,
para se perder na areia.

Ou para ser encontrada, muito raramente, às vezes.

Pelo sofrimento e contra ele
Saibamos nós transformar a dor em algo que se perca na areia,
mas que exista um momento e seja belo

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