Ao entrar numa livraria hoje em dia ficamos baralhados com tanto lixo: o mais vendido da Oprah, o mais vendido não sei do quê. Há um título que nos chama a atenção hoje, mas amanhã já não o vemos.
A solução para isto é voltar aos grandes autores do passado, que não estão expostos.
Lembrei-me agora de Joseph Conrad, um marinheiro cujos romances são sobretudo aventuras marítimas, tal como Melville.
Livros bons para ler à beira-mar, num navio, ou em vez do mar.
E baratos. Acabo de comprar o seu melhor romance, "No Coração das Trevas", por 12 Euros.
Acho que ainda só li deste autor Lord Jim e um chamado "The Rover", que talvez se traduza por "O Pirata", de que falei em Escrevedoiros.
Quanto a Melville, ou a Jack London... é só escolher.
Pena não haver, ou não ter havido, escritores portugueses que narrem aventuras marítimas. Como os gregos e os de expressão inglesa, com este Conrad que é ucraniano mas que escreve em inglês.
Pena que não tenham fugido para Portugal, mas que, inversamente, tenham fugido de Portugal, os escritores e demais artistas e demais seres humanos que foram perseguidos injustamente. Pela censura, por exemplo. Pela intransigência. Pela inveja.
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Há 3 semanas
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