LES sanglots longs
Des violons
De l’automne
Blessent mon cœur
D’une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l’heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure;
Et je m’en vais
Au vent mauvais
Qui m’emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.
Paul Verlaine
A musicalidade deste poema torna-o impossível de traduzir. Vou apresentar uma versão e o link para um blogue onde há mais duas.
CANÇÃO DO OUTONO
Os longos sons
dos violões,
pelo outono,
me enchem de dor
e de um langor
de abandono.
E choro, quando
ouço, ofegando,
bater a hora,
lembrando os dias,
e as alegrias
e ais de outrora.
E vou-me ao vento
que, num tormento,
me transporta
de cá pra lá,
como faz à
folha morta.
Verlaine
Tradução: Onestaldo de Pennafort
Há outras traduções in Blogue O Jardim Alheio
Este é um poema simbolista, em que a musicalidade e o símbolo foram intencionalmente procurados.
A musicalidade deste poema torna-o impossível de traduzir. Vou apresentar uma versão e o link para um blogue onde há mais duas.
CANÇÃO DO OUTONO
Os longos sons
dos violões,
pelo outono,
me enchem de dor
e de um langor
de abandono.
E choro, quando
ouço, ofegando,
bater a hora,
lembrando os dias,
e as alegrias
e ais de outrora.
E vou-me ao vento
que, num tormento,
me transporta
de cá pra lá,
como faz à
folha morta.
Verlaine
Tradução: Onestaldo de Pennafort
Há outras traduções in Blogue O Jardim Alheio
Este é um poema simbolista, em que a musicalidade e o símbolo foram intencionalmente procurados.
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