Este é o pássaro Quetzal Resplandecente, ave sagrada dos Maias. A palavra significava "penas da cauda" e os reis usavam cocares feitos com elas. É também designado por serpente de penas.
Os Maias acreditavam que não sobrevivia em cativeiro, pelo que o consideravam o próprio símbolo da liberdade. Assim, capturavam-no, arrancavam-lhe as penas e voltavam a libertá-lo para que as regenerasse. Vive atualmente em zoos, é já muito raro na natureza por ser muito perseguidos por caçadores.
Tem uma relação simbiótica com os abacates selvagens, que engole inteiros, disseminando as sementes, permitindo a sua reprodução.
A Guatemala valoriza-o ao escolhê-lo para pássaro nacional e ao dar o seu nome à moeda local.
As penas da cauda do macho foram usadas como dinheiro em variadas terras, desde o Novo México até ao sul dos Andes.
Enfim, é tão belo, que se situa entre a realidade e o mito. A realidade nunca nos parece assim tão esplendorosa. Nem, muito menos, resplandecente.
(Foto da net)
Ver também neste blogue Aves do Paraíso
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