Estendida ao sol de verão na erva fresca e na terra molhada
A pele quente e húmida de ter trepado à ameixoeira
Saboreando uma ameixa pequena e quente, amarela e amarga,
Ainda verde por não poder esperar que amadureça, uns dias, uma eternidade
Uma vida inteira, quase
Sentindo o sol e as férias no sabor agri-doce do fruto
Nas costas molhadas de terra e redondas de serem minhas
Tudo muda e tudo pode doer, menos a infância
Quando o universo era o templo das ameixas verdes
Quando o universo era o templo das ameixas verdes
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