Deito-me de costas sobre a escuridão e o esplendor da noite
Mil sóis se acendem na minha imaginação e na minha memória
Para continuarem acesos enquanto houver noite e enquanto houver dia
segunda-feira, junho 30, 2008
quinta-feira, junho 26, 2008
domingo, junho 22, 2008
Ainda o " Romance do Gengi"
Quem começar a ler isto livro sem saber nada sobre a época em que foi escrito, ficará com a impressão de se tratar de um vulgar romance histórico, escrito na actualidade. Seja isto dito em desabono do romance histórico...
Lê-se de facto com prazer e curiosidade. O que mais impressiona é a extrema sensibilidade e delicadeza das personagens, sobretudo dos homens.
Em notas de rodapé é-nos explicado que houve de facto uma época em que os homens japoneses cultivavam a fragilidade, a delicadeza, antes de passarem ao oposto, aos Samurais.
O livro foi escrito cerca do ano mil, tendo havido antes disso 400 anos de paz, em que as virtudes guerreiras não eram necessárias.
As personagens choram muito por tudo e por nada, comovem-se extremamente por causa de uma flor, Gengi, por exemplo reage assim.
Gengi é a personagem principal, um príncipe extraordinariamente belo e perfeito em tudo. Até os velhos que só desejavam a morte, sentiam, só de o verem, o desejo de continuar a viver ou pelo menos a gratidão de terem vivido até ao momento de o verem...
Talvez continue a falar sobre este livro.
Lê-se de facto com prazer e curiosidade. O que mais impressiona é a extrema sensibilidade e delicadeza das personagens, sobretudo dos homens.
Em notas de rodapé é-nos explicado que houve de facto uma época em que os homens japoneses cultivavam a fragilidade, a delicadeza, antes de passarem ao oposto, aos Samurais.
O livro foi escrito cerca do ano mil, tendo havido antes disso 400 anos de paz, em que as virtudes guerreiras não eram necessárias.
As personagens choram muito por tudo e por nada, comovem-se extremamente por causa de uma flor, Gengi, por exemplo reage assim.
Gengi é a personagem principal, um príncipe extraordinariamente belo e perfeito em tudo. Até os velhos que só desejavam a morte, sentiam, só de o verem, o desejo de continuar a viver ou pelo menos a gratidão de terem vivido até ao momento de o verem...
Talvez continue a falar sobre este livro.
quinta-feira, junho 19, 2008
Kristeva
Em termos literários uma boa surpresa também foi uma entrevista que vi na TV5 com a Júlia Kristeva. Sempre ouvi falar dessa mulher como de um monstro sagrado e afinal tem uma atitude simples e simpática...
Publicou agora um livro sobre Santa Teresa de Ávila intitulado "Thérèse je t'aime". Como é entendida em psicanálise e literatura e outras muitas coisas, encara os poemas místicos de Santa Teresa a um nível psicanalítico, como já outros o fizeram. A diferença é que isto é um romance.
Estou morta por o ler
Publicou agora um livro sobre Santa Teresa de Ávila intitulado "Thérèse je t'aime". Como é entendida em psicanálise e literatura e outras muitas coisas, encara os poemas místicos de Santa Teresa a um nível psicanalítico, como já outros o fizeram. A diferença é que isto é um romance.
Estou morta por o ler
sábado, junho 14, 2008
sexta-feira, junho 13, 2008
O Romance de Gengi
Ando a ler agora com grande alegria o Romance de Gengi. foi o primeiro romance escrito no mundo, no ano 1000.
A autora é a uma mulher japonesa, chamada Murasaki Shikibu.
Já aqui tinha falado nela a propósito de um livro que é a sua biografia, de onde tirei os poemas (haiku) sobre as flores de cerejeira.
Esse outro livro é : "História de Murasaki", Liza Dalby, Lisboa: Gótica, 2001.
este: Romance de Gengi, Murasaki Shikibu, Relógio de Água, Lisboa: 2008
quinta-feira, junho 12, 2008
Flores de Jacarandá
Inclino a minha cabeça e sobre mim
Caem as flores de um azul intenso
Flores de Jacarandá
Cai a época temporal, dizendo-me que chegaram ao fim estas pétalas.
Inclino a minha cabeça e sobre mim cai o tempo
E o tempo tem para mim a cor das flores: pétalas demasiado azuis
Se eu morresse agora não me queixaria
Nem me lamentaria de falta de azul
Caem as flores de um azul intenso
Flores de Jacarandá
Cai a época temporal, dizendo-me que chegaram ao fim estas pétalas.
Inclino a minha cabeça e sobre mim cai o tempo
E o tempo tem para mim a cor das flores: pétalas demasiado azuis
Se eu morresse agora não me queixaria
Nem me lamentaria de falta de azul
domingo, junho 08, 2008
Lisboa: o Templo
quarta-feira, junho 04, 2008
Dia Bom
Hoje, dia 4 de Junho, também é um dia bom.
Creio que não se nota muito que tenho andado um pouco deprimida?
Creio que não se nota muito que tenho andado um pouco deprimida?
segunda-feira, junho 02, 2008
Dia Bom
- Hoje, dia 3 de Junho, é um dia bom.
- Porquê?
- Porque todos os dias são bons. E porque vem aí o Verão. Pelo menos neste lado do mundo.
- Porquê?
- Porque todos os dias são bons. E porque vem aí o Verão. Pelo menos neste lado do mundo.
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