sábado, setembro 23, 2006
quarta-feira, setembro 20, 2006
Incomunicabili... lilili...
Não falo com ela nem com ele. Estamos de relações cortadas há muito tempo.
Gosto muito deles. Sobretudo quando não sou obrigada a ouvi-los.
Gosto, não das pessoas que vejo todos os dias, ridículas, absurdas, mesquinhas, que me ofendem com a sua incoerência, a sua falta de carácter, a sua avidez. Gosto da chama que nelas se anima, às vezes.
Há um duplo de cada um de nós na Jerusalém Celeste. Às vezes esse duplo troca de lugar com o original, ou talvez seja vice-versa: talvez o original seja esse ausente que tem o brilho, que às vezes aparece nos olhos (do duplo). E de repente, uma estátua de barro grosseiro transforma-se na própria beleza etérea, no ouro dos alquimistas. É como se a cobardia não existisse, nem os outros defeitos. E tudo fica belo e bom. Às vezes. Por momentos.
Gosto muito deles. Sobretudo quando não sou obrigada a ouvi-los.
Gosto, não das pessoas que vejo todos os dias, ridículas, absurdas, mesquinhas, que me ofendem com a sua incoerência, a sua falta de carácter, a sua avidez. Gosto da chama que nelas se anima, às vezes.
Há um duplo de cada um de nós na Jerusalém Celeste. Às vezes esse duplo troca de lugar com o original, ou talvez seja vice-versa: talvez o original seja esse ausente que tem o brilho, que às vezes aparece nos olhos (do duplo). E de repente, uma estátua de barro grosseiro transforma-se na própria beleza etérea, no ouro dos alquimistas. É como se a cobardia não existisse, nem os outros defeitos. E tudo fica belo e bom. Às vezes. Por momentos.
ARRRRRRRRTE
sexta-feira, setembro 15, 2006
É isso mesmo
Eu gosto muitíssimo das últimas três estrofes, que são mais para quem ama. Mas quem não ama?!!!
quinta-feira, setembro 14, 2006
NÚPCIAS QUÍMICAS
NÚPCIAS QUÍMICAS
Coração de vidro cortei-me num sonho como um diamante
se virem um bêbado é a minha alma poeta com frio
como leva a vida morta nos seus braços a vida bacante
que só ressuscita quando afoga o bêbado na água do rio.
Gaivotas do instinto vestem-no de gala para entrar nos portos
o bêbado é bêbado o bêbado é alma nem sequer repara
que leva nos braços a deusa que ordenha o leite dos mortos
gaivotas do instinto que estranhas feições nos pintais na cara!
Que gado nocturno no pasto dos sonhos! oh bêbado oh dono
da noite que rosna! a noite é um cão se a ouvem ladrar
um cheiro a laranjas entontece os ramos da árvore do sono
e se a gente as come fica-nos o gosto de não acordar.
Vê que ainda há anjos são funcionários anjos com lunetas
por pouco eram homens não fosse as asas que trazem nos pés
enchem com o sangue que não derramaram as suas canetas
porque deus um dia virá procurá-los mesmo nos cafés.
Ouve esse piano que dantes havia num terceiro andar
ou em vez do piano a ideia dele ou ainda a jarra
não toques oh alma oh músico bêbado as teclas do mar!
que o mar é um velho piano lusíada com som de guitarra.
Espera por mim onde houver a lua e onde houver um banco
se me esperares sentado irei ter contigo num dia de festa
irei ter contigo com minha nudez de vestido branco
e se me beijares talvez uma estrela me ilumine a testa.
Espera por mim… talvez num domingo talvez a remar
Tudo colocado como num jardim um céu de magnólias
Espera por mim como se existisse um bosque no ar
onde os nossos olhos vão colher amoras.
Natália Correia
domingo, setembro 10, 2006
Saudades
Tenho saudades de não ter tido uma árvore como esta para brincar, quando era criança.
Mesmo assim, gostei das que tive.
Chama-se Ficus Macrophylla e está no Jardim Botânico de Lisboa. Cresce para os lados, pois tem raízes aéreas que entroncam em troncos novos, pelo que tem vários.
Como eu teria gostado de me esconder aqui e de trepar pelos ramos!
sábado, setembro 09, 2006
Calmo e Bello
O comandante de um dos navios em que naveguei terminava sempre as suas alocuções, dirigidas a todos os passageros, com a seguinte frase (que por fim já era dita em coro por várias pessoas):
Il mare sará calmo e bello!
Disse isto também na véspera de um dia em que choveu torrencialmente. Mas é verdade que o mar continuava belo, até porque o mar é sempre belo.
Agora, que faço a viagem de comboio Porto - Lisboa (adoro comboios e adoro este percurso), constato que Portugal está calmo e belo. Pelo menos no que diz respeito à paisagem. E verde!
Às pessoas que me vêem com frequência, aviso já que estou muito branca, como sempre, apesar desta minha paixão pelo mar. E pela terra.
Il mare sará calmo e bello!
Disse isto também na véspera de um dia em que choveu torrencialmente. Mas é verdade que o mar continuava belo, até porque o mar é sempre belo.
Agora, que faço a viagem de comboio Porto - Lisboa (adoro comboios e adoro este percurso), constato que Portugal está calmo e belo. Pelo menos no que diz respeito à paisagem. E verde!
Às pessoas que me vêem com frequência, aviso já que estou muito branca, como sempre, apesar desta minha paixão pelo mar. E pela terra.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Montanha Sagrada
Há no estado da Bahia uma montanha com rochedos que imitam naturalmente formas como: catedrais, figuras humanas e mesmo a imagem da Senhora da Aparecida, segundo dizem. Em Agosto, nos princípios, realiza-se uma festa católica nessa montanha, presidida por padres.
Os crentes batem com pedras na pedra, como forma de rezar.
Os crentes batem com pedras na pedra, como forma de rezar.
terça-feira, setembro 05, 2006
Descansar em paz
segunda-feira, setembro 04, 2006
Assinar:
Postagens (Atom)